O Nome do Vento - A Crônica do Matador do Rei: Primeiro Dia
Patrick Rothfuss
Editora Arqueiro
656 páginas
O Nome do Vento foi o presente que a Julia muito fofa me deu de aniversário. Eu descobri esse livro quando o segundo foi lançado (O Temor do Sábio) e logo o quis e para saber por que é só olhar para ele. É o meu tipo de livro.
Kote, antes conhecido como Kvothe, recebe um cronista em sua hospedaria, ou melhor o Cronista. Ele está a procura de Kvothe, o Sem-Sangue; Kvothe, o Arcano; Kvothe, o Matador do Rei (lê-se Koute, se não me engano). Mas, a princípio, ele encontra somente Kote, o dono de uma hospedaria vazia e silenciosa. E seu amigo e aprendiz Bast. Mas depois de um pouco de conversa, Kote deixa suas lembranças falaram mais alto e resolve contar sua história em três dias. Fico muito feliz em dizer que finalmente descobri porque esse livro se chama O Nome do Vento - A Crônica do Matador do Rei: Primeiro Dia. E depois temos o Segundo Dia e em algum momento teremos o Terceiro. Esse livro é apenas o primeiro terço da história narrada por Kote.
Achei o livro muito bom, mas não do jeito que eu imaginava que seria. Kvothe é um jovem basicamente bom em tudo e sempre chama atenção onde estiver. Cabelos da cor do fogo, voz de barítono e inteligência aguçada. E é justamente isso o seu toque especial. Ele não é muito forte, nem o melhor lutador ou o mais galanteador, aliás ele é muitíssimo cavalheiresco. Kvothe é inteligente. Juntando isso com sua criação como artista de trupe e sua determinação, ele é do tipo que cria fama de herói, apesar de não o ser. Enquanto ele conta sua história, então, descobrimos como ele ficou conhecido como matador de demônio e de dragão, sem-sangue e outros nomes.
Kvothe é sempre o personagem principal das histórias, mas obviamente existem outros personagens. E quem mais aparece em suas histórias é Denna, sua não tão dama misteriosa e sedutora. Então, também há um toque de romance. O Nome do Vento é um livro cheio de ação, especialmente em sua segunda metade, e um tanto de magia e sobrenatural. Sobre a primeira parte do título, O Nome do Vento, é algo que nosso herói-não-herói sempre quis saber, pois saber o Nome das coisas lhe dá poder sobre elas. O Nome do vento É o vento, sempre mutável, e existem pessoas capazes de denominar esse tipo de coisa. Esse é um dos sonhos de Kvothe.
Quero muito ler sua continuação, O Temor do Sábio, e o livro está muito recomendado para todos. Você só não vai aprender humildade com ele. Kvothe é bom e sabe disso.
Beijos,
Celle