Incarceron - Catherine Fisher

9 de fevereiro de 2013

 
Incarceron #1
Catherine Fisher 
Novo Século 
352 páginas 
2012

Sabe aquele sentimento de quando você fica 1 ano esperando para ler um livro e então você o lê e ELE É BOM? Gente, me senti realizada por gostar de Incarceron. Desde de a primeira vez que eu li a sinopse de Incarceron eu quis lê-lo, mas aí eu fiquei sabendo que a Novo Século ia lançá-lo no Brasil no que deveria ter sido pouco tempo, então resolvi esperar, mas aí o livro atrasou e enfim.

Incarceron possui a mistura de coisas muito interessantes. O livro é uma distopia que se passa no futuro, porém existe A Era. De volta à monarquia, um rei decretou que nada mais evoluiria. Todos parariam na Era, uma época escolhida do século XVII, se vestiriam como se vestiam, as casas seriam como eram na época. Toda a tecnologia desenvolvida depois? Proibida. Tudo isso para evitar guerras, mudanças radicais, a ambição de qualquer tipo de revolução. Ou talvez seja para manter o poder apenas nas mãos da corte. E Incarceron, é claro.

Incarceron é uma prisão gigantesca, cuja localização apenas seu Guardião conhece. E Claudia é a filha dele. Ela está prometida em casamento ao filho da rainha - que é insuportável - porque o filho do rei morreu em um acidente a cavalo. Mas é claro que Claudia não quer se casar com ele. E ela vai mais longe ao contestar o acidente que resultou na morte de seu antigo noivo e amigo.

Dentro de Incarceron se encontra Finn, um Nascido da Prisão, mesmo que não acredite nisso, O Que Vê Estrelas. Ninguém lá dentro nunca viu as estrelas, todos nasceram lá, a prisão foi criada e selada há 150 anos, mas Finn tem visões com elas. Porém Incarceron ganhou vida, hoje ela se controla, e a todos que vivem dentro dela, mesmo que ninguém do lado de fora saiba disso. A vida em Incarceron é terrível, clãs foram formados, e eles vivem em constante guerra. Os recursos são limitadíssimos e Incarceron é simplesmente cruel. Lá existem até algumas pessoas que nasceram com partes do corpo feitas de matéria não orgânica, formados por Incarceron.

Claudia e Finn conseguem um jeito de se comunicar. Claudia quer descobrir os segredos do pai e Finn está em sua busca pela fuga. Apenas um homem fez isso em toda história de Incarceron, mas Finn e mais 3 amigos querem ser os próximos. Só que em quem eles poderiam confiar? Eu arriscaria em dizer que seria melhor em ninguém.

O livro é muito bom na ação, nos mistérios e nas trapaças. E é super fantasiado. Eu só não gostei da resposta para a maior pergunta sobre Incarceron: onde ela fica? Mas gostei muito dos personagens secundários, o irmão de sangue de Finn é um personagem que especialmente me agradou por ter toda essa coisa de 'não sou confiável, mas ninguém consegue provar isso', eu gosto de personagens do qual a gente não sabe o que esperar.

Por fim, Incarceron está recomendado e eu em breve lerei Sapphique, a continuação. Então eu conto mais sobre a série para vocês.

Beijos,
Celle.
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