Percy Jackson e o Ladrão de Raios, de Rick Riordan.

8 de novembro de 2010


O Ladrão de Raios
"Percy Jackson & the Olympians: The Lightning Thief"
Rick Riordan
Intrínseca
400 páginas

Demorei, mas voltei, e com a resenha do primeiro livro da série Percy Jackson e os Olímpianos, pela qual estou totalmente apaixonada. 

Então, a saga de Percy Jackson era outra (tal qual The Host) que eu também estava receosa de encarar. De fato, eu estava determinada a não dar uma chance - em parte por causa do filme, que é no mínimo decepcionante (pra não falar em incompleto) e em parte por ciúme dos livros da J.K., já que Percy foi bastante comparado a Potter no começo. Mas... um amigo da faculdade disse que era muito bom e insistiu em me emprestar. Pronto. Me tornei uma viciada.

O Ladrão de Raios nos apresenta Percy, um garoto de onze anos, disléxico e com deficit de atenção, que não consegue passar mais de um ano no mesmo colégio. Isso acontece por que alguma coisa muito inexplicável sempre acaba fazendo com que ele seja expulso no final do ano. Como, por exemplo, uma confusão com a Professora de Algebra. Que se transforma num monstro.

A partir daí, somos apresentados ao universo dos semideuses; filhos de humanos com os mitológicos deuses gregos. Percy é nada mais, nada menos, que um filho fugido de Poseidon - que não deveria ter filhos, já que eles são poderosos demais pro gosto do Olimpo. E pra ficar ainda mais divertido, Zeus acusa Percy de ter roubado seu raio-mestre, a arma mais poderosa do deus-mor dos antigos. E aí, Percy tem que se virar pra provar sua inocência, devolver o raio de Zeus, e salvar a mãe. E, é claro, evitar uma guerra que vai destruir o mundo. Um simples café da manhã para semideuses, vai?

Realmente, a unica reclamação que eu tenho a fazer dos livros do Rick Riordan, é que são muito curtos. Depois de sagas extensas como Crepúsculo ou de leitura mais pausada como Harry Potter, a ação desenfreada de Percy Jackson fluiu muito fácil e rápido. Devorei o livro em uma viagem de ônibus de duas horas. E rindo horrores.

Um dos meus traços favoritos do livro foi o fato dele ser muito divertido. O próprio Percy narra a história, como numa conversa ou um diário. Assim, nós estamos muito próximos dos seus pensamentos e sentimentos, suas ideias e visão do mundo. O que é ótimo, por que Percy é terrivelmente engraçado.

O livro acaba deixando várias questões para serem respondidas, o que é de se esperar numa série, mas não é nada que deixe você muito desesperado. Ainda sim, o "quero mais" fica definitivamente no ar. Você vai querer mergulhar no próximo, O Mar de Monstros, acredite em mim!

Beijo, beijo,
Thai.
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