[Retroprojetor #9] Amor e Inocência

29 de julho de 2011




Hoje eu estava pensando no que postaria para vocês... não vi nenhum filme novo essa semana (triste, não?) e também não estava me sentindo capaz de fazer um bom post de série. Então eu olhei para os meus dvds e tcharãaa. Resolvi falar sobre Amor e Inocência - que eu nem imagino porquê tem esse nome em português já que no original é Becoming Jane. Eu escolhi esse filme como uma dica porque acredito que ele não é muito conhecido, pelo menos eu não o conhecia até pouco tempo e ele é de 2008.


Título original: Becoming Jane

Título no Brasil: Amor e Inocência

Elenco: James McAvoy ("O Procurado"), Anne Hathaway ("O Diabo Veste Prada"), James Cromwell ("Homem-Aranha 3"), Maggie Smith ("Harry Potter)

Direção: Julian Jarrold

Distribuidora: Focus Filmes

Duração: 121 minutos




Becoming Jane é um romance baseado na vida da própria Jane Austen, autora de vários livros famosos que foram adaptados também para filme (leia a resenha de Orgulho e Preconceito aqui). A história não é exatamente é a vida dela, é claro, até porque eles deram uma mexida de modo que o romance ficasse mais com a cara dos escritos pela Jane. Ainda assim, ou talvez também por isso, é um filme muito gostoso de se assistir. 

"Na sociedade inglesa de 1795, apenas o dinheiro fazia funcionar asociedade classicista da época e amar era considerado tolice. O Senhore a Sra. Austen querem o melhor para sua filha caçula e planejam casá-la com o rico sobrinho de uma nobre senhora da região, mas a jovemJane (Anne Hathaway), abençoada com um espírito independente,enxerga muito além de riquezas e posição social, além de orgulho e preconceito. Ela quer se casar por amor. E é neste momento que Jane conhece o irlandês Tom Lefroy (James McAvoy), um estudante de direito em visita ao campo. Ele é bonito, inteligente e... pobre. Seus caminhosse cruzam várias vezes. Eles duelam verbalmente na floresta, dançam no baile da assembléia, ela o derrota no jogo de cricket e ele lhe dá Tom Jones para ler. Estão se apaixonando. Sem a aprovação dos familiares, a única solução seria fugir, o que acarretaria em vergonha para a família dela e miséria para a dele. Será que o jovem casal está pronto para tomar uma decisão que tanto ofenderia a razão e a sensibilidade da época?"

Tão lindos

 Jane era uma jovem diferente das outras de sua época. Uma jovem que buscava cultura por puro prazer e que não gostava de ser tratada como uma frágil bonequinha. Passava grande parte dos dias lendo e escrevendo. E pelos trechos que pude ver no filme, ela escrevia Orgulho e Preconceito nessa época - o livro em que mais se basearam para formar as características dos personagens desse filme.  

Jane é lindamente interpretada pela Anne Hathaway que dá a ela aquele ar de mulher poderosa e romântica que imaginamos quando lemos seus livros. James McAvoy - sou suspeita porque esse escocês me seduz até em Nárnia rs tem um jeito sempre muito sedutor - também dá vida a Lefroy de maneira que todas se apaixonem por ele junto com Jane. Com Amor e Inocência vemos como sua própria vida a inspirou em seus tantos e tão magníficos romances.  

Recomendo muito, especialmente àqueles que são fãs da autora. Mas, mesmo para quem não conhece, o filme não se torna confuso de modo algum. É uma bela história pra se emocionar. Talvez não seja o ideal para os não românticos, mas acho muito difícil não se envolver, mesmo porque eu não sou tão romântica assim. Para quem não conhece a história de Jane Austen, o filme também é cheio surpresas e um final impressionante.  E ainda além, um toque de humor que é a cara de Anne Hathaway e James McAvoy. 

Fiquei tão boba que só saí da frente da tevê depois de assistir todos os extras, que conta com Descobrindo a Real Jane Austin, uma matéria muito legal sobre a vida da autora e como foi feito o filme. 

Beijos, 
Celle.
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