Orgulho e Preconceito - Jane Austen

Orgulho e Preconceito era um livro que eu tinha vontade de ler há muito tempo. Então, no meu último aniversário (o último que já foi porque eu espero comemorar mais muitos ainda) uma amiga minha (beijo, Ju!) me deu de presente essa versãozinha aqui da imagem. Lindo, não? Porém, tenho que confessar que me aniversário foi em julho! Concluam, então, que eu deixei o livro um tantinho de lado e enrolei bastante pra lê-lo. Posso sempre culpar a faculdade, mas foi um erro. Sério. E eu aconselho a quem não leu Orgulho e Preconceito por preguiça ou algo do tipo a parar de fazer isso agora mesmo!

Tendo contado minha pequena história de vida, vamos a resenha! 

Não achei, de maneira alguma, a linguagem dificil ou massante ou o que mais poderia ser. Tudo bem que eu não li o original, mas dá pra perceber os traços dos séculos passados. O que, para mim, deixa tudo mais charmoso, a não ser que você tenha problemas com coisas antigas como a Suze de A Mediadora. A Jane era muito moderninha, gente, girl power. 

Orgulho e Preconceito conta a história de Elizabeth Bennet, que eu gosto de chamar de Lizzy e que é uma das minhas mocinhas prediletas, com certeza. Lizzy é a segunda das cinco filhas do senhor Bennet, um homem com um senso de humor e amargura incríveis, e da senhora Bennet, uma mulher completamente fútil e sem noção.  Infelizmente, as três filhas mais novas, junto com sua mãe, parecem ter gosto de jogar o nome da família na lama. O pai, exceto casos extremos, não parece se importar e, tentando ver o lado bom das coisas, acha tudo muito engraçado. 

O mesmo, porém, não acontece com Jane, irmã mais velha, e Lizzy, pois estas tem juízo e inteligência. Mas, acabam, obviamente, sofrendo com o compartamento, no mínimo, peculiar da família Bennet. Lydia e Kitty correndo atrás de rapazes, especialmente daqueles que usam uma certa farda vermelha e Mary sempre estudando demais e soltando lições de moral e filosofias de vida a todo momento. 

A história começa com a chegada do sr. Bingle, sua irmã e seu amigo sr. Darcy a Netherfield. A Chegada de rapazes solteiros e ricos cria uma grande expectativa em toda a vizinhança e ninguém fala nada que não seja sobre o próximo baile. 

No dito baile, todos percebem como o sr. Bingle é diferente de seu amigo. Gentil, carismático e pura simpatia, logo se encanta por Jane. Darcy, por sua vez, se mostra esnobe e faz pouco da minha Lizzy. Mas, Lizzy também não é fácil, e decide que ela mesma jamais dançaria com Darcy, mesmo se esse quisesse muito. Confesso que adoro a birra que há entre eles desde o início. Ambos com gênios muito forte e orgulhosos, a partir daí entram em pé de guerra. 

 A cada dia mais Jane e Bingle se aproximam, mas a união deles não é tão simples assim. Rapaz rico e uma moça de família pobre e sem noção? Acho que não. Com várias indas e vindas, inúmeros boatos, mentiras e preconceitos Elizabeth e Jane não sabem mais em que acreditar, apesar de que a Jane acredita sempre que, no máximo, qualquer erro foi cometido por engano.  A presença do sr. Wickham nas vizinhanças traz novas histórias sobre o sr. Darcy graças ao passado encoberto dos dois. 

Outro personagem muito engraçado é o sr. Collins. Primo das meninas, ele possui o morgadio da casa delas. Ou seja, quando o papai Bennet morrer, a casa vai para ele. Um homem com modos exagerados, extremamente puxa-saco de Lady Catherine velha bruxa. Ele vai até Netherfield afim de noivar com uma de suas primas, crendo que isso seria uma grande demonstração de sua bondade cristã. A única coisa que ele conseguiu, porém, foi me divertir um bocado.

Eu só achava que o amor da Lizzy, já na segunda metade do livro, estava muito forçado, sabe, por ela mesma. Mas, eu mudei de ideia antes mesmo do desfecho. Consegui ver o sentimento crescento, after all. Adorei o livro e ele está, obviamente, super recomendado. 

Beijos, Zoe

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