Rabiscado em série #14 : Homeland

6 de junho de 2013

Eu me senti na obrigação de escrever sobre Homeland única e exclusivamente porque eu estou MORRENDO DE SAUDADES dessa série. Ela é realmente muito boa, viciante e eu resolvi recomendá-la para vocês enquanto não chega a terceira temporada. Vamos lá? 



Homeland começa com Carrie Mathison, agente da CIA do Centro Contraterrorista e uma das protagonistas, recebendo de um informante seu a notícia de que um soldado americano haveria mudado para o lado inimigo e estaria representando a Al-Qaeda. Logo depois, o soldado Nicholas Brody, prisioneiro de guerra por oito anos, é resgatado. Carrie tem seus motivos para acreditar que Brody seria o traidor e, embora não tenha o menor apoio de seus chefes, resolve investigá-lo. E MUITAS coisas se desenrolam daí. 
Olha só, ganhamos mais um prêmio

Embora Carrie e Brody sejam os principais, definitivamente a série não depende apenas deles. Há David Estes, chefe de Carrie. Saul Berenson, seu antigo chefe, mentor e atual melhor amigo. Nicholas Brody tem uma esposa e dois filhos, que não o vêem há oito anos, além de amigos do exército. Não posso esquecer de Abu Nazir, um dos "mandantes" da Al-Qaeda e por quem Carrie é praticamente obcecada por pistas. 

Embora já faça um tempo que eu tenha terminado de assistir as duas temporadas, eu lembro perfeitamente que, enquanto as via, eu tinha vários motivos que me faziam acreditar que Homeland era uma das melhores séries que eu já tinha visto. Não preciso nem citar que ela trata de um tema interessantíssimo: terrorismo e os esforços americanos em combatê-lo. A série é também incrivelmente bem produzida e tem atores incríveis, como a Claire Danes (que está maravilhosa no papel de Carrie). 

Então, o que Homeland tem que a difere tanto de outras séries e a transformou em um mega-sucesso lá fora? Para começar, Homeland é imprevisível. Você realmente nunca sabe o que estar por vir, que segredos cada um dos personagens esconde ou qual será o novo foco da série. Depois que a série te cativa e você
Tô voltando, família! (Resgate do Brody)
vicia nela, a cada episódio você termina mais chocada e sem saber o que pode acontecer. Não há limites,
sério (digo isso especialmente o season finale da 2ª temporada, que me deixou sem ter a menor ideia do que pode acontecer da 3ª). No entanto, apesar de tantas reviravoltas na trama, algo que eu amo em Homeland é que nunca houve um episódio que a história não evoluísse. Isto é, não houve um episódio que eu me sentisse enrolada ou me desse um mínimo de vontade de desistir da série. Com a quantidade de séries que eu comecei a assistir, amei a primeira temporada e detestei a segunda por causa de muita enrolação, foi uma felicidade indescritível achar uma que não só conseguisse manter o padrão, mas o melhorar.

Como não só de grandes reviravoltas sobre a CIA vive uma série (mentira, vive sim), Homeland também tem bons personagens, tridimensionais e com seus dramas pessoais. Alguns deles vão te irritar por serem tão errantes, ou até chatos e inconvenientes (sim), mas a verdade é que são todos muito bem construídos. Todos se mantém fieis às suas personalidade, ou pelo menos foi o que aconteceu até agora. Homeland não aborda apenas a questão do terrorismo, mas também outros temas como a volta de Brody para sua família que praticamente não o conhece, a péssima vida social de alguns trabalhadores da CIA e diversas questões da Carrie. Muito coisa é trabalhada e muito bem trabalhada.

Pôster incrível da 2ª temporada
Então, se toda essa rasgação de seda minha para a série ainda não te convenceu a assistir, eu sugiro que você assista logo os primeiros episódios para entender melhor o que eu estou falando. E, acredite, mesmo assim você ainda não terá noção do que estar por vir. 

Beijos
Julia
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