[Retroprojetor #20] Contra o Tempo

20 de janeiro de 2012


Contra o Tempo 
Ficção Científica
93 minutos 
Direção: Duncan Jones
Roteiro: Ben Ripley

Jake Gyllenhaal vive um soldado, que aparentemente não sabe de dois terços do que aconteceu com ele, e está em uma missão de investigação de um ataque terrorista. É mais ou menos assim: uma pessoa explodiu um trem lotado de gente e sabe-se que essa mesma pessoa está planejando um novo ataque em breve, no qual ainda mais pessoas morreriam. A tecnologia permite que eles consigam acessar os últimos oito minutos de memória de uma das vítimas do trem, a partir de sua massa encefálica. Dessa forma, uma pessoa seria capaz de reviver os últimos minutos do atentado no lugar da vítima e, talvez, descobrir o terrorista. 

A ideia me encantou. Ação, nerdisse e sci-fi. Sem contar o Jake. Realmente eu gostei muito do filme, as cenas são muito bonitas e bem feitas e o desenvolvimento do personagem do Jake - que eu não lembro o nome, como sempre - é muito interessante, especialmente em contato com a personagem da Michelle Monaghan - linda. E um final emocionante, de certo modo. 

Maaaas, o filme se trai. É o tipo de coisa que algumas pessoas nem percebem, que outras percebem e depois ignoram para serem felizes (eu) e outras não conseguem suportar. É a questão de o cara morreu e você tem acesso aos últimos oito minutos da vida dele, como - como? - você poderia saber o que acontece com as pessoas do lado de fora do trem, se o falecido não estava vendo?

Você está na memória de um homem que morreu, você não voltou no tempo e possuiu a pessoa. Você observa atentamente o que a vítima já viu e não muda a cena toda. 

Mas, sério, isso nem me incomodou tanto assim na hora em que eu estava vendo o filme, não. 

No final, a gente descobre uma coisa que me deixou muito abalada e eu achei muito bem elaborado. Porém, novamente e por outro lado, acho que eles tentam justificar todo esse problema da bruxaria que acontece por todo o filme com algo meio A Origem de ser e não cai bem, não convence. 

Sendo assim, podem aproveitar o filme, mas ele não vai criar nenhuma pulga divertida atrás da sua orelha porque ele é conceitualmente falho. Mas muito legal. 

Celle. 


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