John Connolly
363 páginas
Bertrand Brasil
Após a morte da mãe, David, de 12 anos, passa a maior parte do tempo em seu quarto tendo com os livros como companhia. Quando eles começam a sussurrar para o menino, realidade e imaginação se misturam até que, ao brincar no jardim, entra em um reino encantado, onde encontrará heróis, monstros e um rei fracassado que guarda seus segredos em um livro misterioso. John Connolly, em O Livro das Coisas Perdidas, desconstruirá fábulas conhecidas, como A Branca de Neve e os Sete Anões e João e Maria, por meio de muita imaginação e mistério.
O Livro das Coisas Perdidas foi, provavelmente, uma das leituras mais deliciosas de 2012. A escrita do John Connoly é muito maravilhosa, com detalhes na medida certa e uma narrativa que ficou no ponto certo entre o infantil e o adulto. Ele teve uma ótima ideia de uma história simples, mas muito encantadora e soube criar muito bem todo o universo e os personagens.
Eu já comecei esse livro gostando dele pela sua temática. Quando criança, desenvolvi os gosto pela leitura por vários meios, mas, especialmente, pelos quadrinhos da Turma da Mônica e pelos contos de fada. Então, assim que vi um livro que tinha como proposta inserir uma criança em um mundo mágico, com releituras dos meus amados contos, eu joguei minhas expectativas lá no alto. E, ainda bem, não me decepcionei.
David é um menino muito esperto que vê seu mundo virar de cabeça para baixo com a morte de sua mãe, o novo casamento de seu pai e a chegada de um irmãozinho. Ele fica com ciúmes, com raiva, com saudades da mãe. Ao entrar nesse reino encantado, David se vê sozinho e é lá que começa o início de seu amadurecimento. Além de trabalhar com fantasia, John Connolly desenvolve muito bem partes realistas, sobre sentimento, pessoas boas e más e, claro, a tranformação de uma criança, seu crescimento e o mundo visto por seus olhos. Há muito mais na viagem de David do que apenas um mundo de contos de fada.
David é um menino muito esperto que vê seu mundo virar de cabeça para baixo com a morte de sua mãe, o novo casamento de seu pai e a chegada de um irmãozinho. Ele fica com ciúmes, com raiva, com saudades da mãe. Ao entrar nesse reino encantado, David se vê sozinho e é lá que começa o início de seu amadurecimento. Além de trabalhar com fantasia, John Connolly desenvolve muito bem partes realistas, sobre sentimento, pessoas boas e más e, claro, a tranformação de uma criança, seu crescimento e o mundo visto por seus olhos. Há muito mais na viagem de David do que apenas um mundo de contos de fada.
Não vou falar muito do universo que o autor criou, senão nunca mais vou parar de digitar. Mas foi muito legal entrar nesse mundo para pessoas grandes com paixão pelas histórias de criança. Algumas histórias foram recontadas de uma maneira completamente assustadora e outras com um tom mais cômico. Eu simplesmente amei tudo e queria mais e mais. Como já falei no vídeo, apesar desse mundo encantado, acho que esse livro não é para crianças. Como disse, algumas histórias são contadas de um jeito mais sombrio, então acho melhor que elas fiquem com os originais e nós podemos ficar com as releituras ;)
Então, bem, como vocês podem ver eu amei esse livro. Ele se tornou um dos meus xodózinhos, abro um sorriso sempre que olho para ele. Se você também amava (e ainda ama) contos de fada e histórias infantis, acho que você deveria conhecer O Livro das Coisas Perdidas. Leitura rápida, viciante e encantadora.
beijos, beijos
Julia
Então, bem, como vocês podem ver eu amei esse livro. Ele se tornou um dos meus xodózinhos, abro um sorriso sempre que olho para ele. Se você também amava (e ainda ama) contos de fada e histórias infantis, acho que você deveria conhecer O Livro das Coisas Perdidas. Leitura rápida, viciante e encantadora.
beijos, beijos
Julia
