[Retroprojetor #28] A Fera

6 de abril de 2012

A Fera 
Direção: Daniel Barnz
Distribuidora: Imagem Filmes
Fantasia
86 minutos

A história do filme segue Kyle Kingson, um jovem que tem tudo, inteligência, beleza, riqueza e boas oportunidades, mas possui uma personalidade perversa e cruel. Após humilhar uma colega de classe, ele é amaldiçoado por ela para se tornar tudo o que ele despreza. Enfurecido com a sua nova horrível aparência, ele vai atrás da garota e descobre que só terá a sua beleza de volta se fazer com que alguém consiga amá-lo, algo que ele considera impossível. Ao ver o que o filho se tornou, o pai do garoto o manda para o Brooklyn com uma empregada e um professor cego. No local, ele se envolve com um viciado em drogas e sua filha, que o ajudarão a descobrir o verdadeiro amor.

- CinePop

Para falar de A Fera podemos seguir dois caminhos: ou eu falo sobre ele como um filme de modo geral ou como um romancezinho sobrenatural adolescente qualquer. No caso da primeira opção, bom, então eu teria que falar mal do filme. Mas, como já sabemos que A Fera é um romance sobrenatural adolescente baseado em uma das histórias mais famosas desde sempre, vamos trabalhar em cima disso. Eu não esperava que  Fera fosse um filme bom, eu apenas estava curiosa. 

Vocês já conhecem a história, rapaz bonito, rico e popular, porém esnobe e prepotente. Uma bruxa (por quê?) - gêmea Olsen, gente. E uma mocinha bobinha e apaixonada por fracos e oprimidos. Mas não vale julgar porque não é novidade. Só o fato de ter uma bruxa adolescente na escola no meio de jovens até então normais. (Deixo claro que eu amo A Bela e a Fera). 

Nessa versão, a fera na qual Kyle foi transformado, apesar de eu ter achado de fato assustadora, não é exatamente uma fera. Kyle se transformou em um rapaz careca, estranho, cheio de tatuagens e cicatrizes. E  com uma árvore linda no braço que marca o tempo que ele tem para quebrar o feitiço antes que seja tarde demais. Ele fica escondido na casa de campo de seu pai junto com a empregada da família, até que chega o tutor cego que seu pai contratou. E eis que esse tutor é interpretado por Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother), que eu não sabia que fazia esse filme. Ele é o Barney cego, basicamente, ou seja, só amor. 

Eu não gosto da Vanessa Hudgens, não sei dizer motivos de verdade, mas a atuação dela nunca me agrada muito. Também não acho o Alex lá muito capaz, então o elenco (exceto pelo Neil) não é forte, na minha opinião.  

Mas, de alguma forma, o filme consegue prender a sua atenção durante seus 86 minutos. Não acho que seja um filme ruim, se você assistir sabendo o que esperar. Mas achei bem fraco. E, bom, a mensagem que ele tenta passar de beleza interior perde o sentido ao longo do filme e especialmente no final (que todos sabem qual é). 

Eu queria poder escrever mais sobre A Fera, mas acho que não há muitos mais comentários a serem tecidos. Então... 

Beijos, 
Celle


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