Morga - A Maga do Vento
Moony Witcher
Editora Best Seller
350 páginas
A Maga do Vento é o primeiro livro de uma série que é uma espécie de distopia infanto-juvenil. Futuro, um diferente tipo de sociedade, onde um pequeno grupo de poderosos controlam a massa da população. Porém, a história se passa em um outro planeta, chamado Emiós. 500 anos após a viagem saída do planeta Terra. Moony mistura nesse livro ciência (que eu acho que não era o forte dela na escola) com magia e avanços tecnológicos.
Em Emiós, as pessoas são divididas em Undários e Undárias (trabalhadores braçais), Gestais (as mulheres que tem bebês - através do Raio Avólio, é claro-) e Ancilantes (responsáveis por cuidarem das Gestais e serem boazinhas). E também existem os Fhar, as 100 pessoas responsáveis pela criação dessa nova sociedade nesse novo planeta. Todos os Fhar tem 500 e tantos anos e são quase imortais. As crianças são chamadas de Dakis. O livro é cheio de termos inventados e alguns eu não consegui aprender o significado até o final.
Morga é uma criança diferente. Ela não só não nasceu do Raio Avólio, como também não vive junto com os outros Dakis. Morga até mesmo sabe quem é sua mãe, coisa que todos os outros Dakis desconhecem. O DNA de todos foi modificado para que eles não tivessem sentimentos. As pessoas não amam, não odeiam, não choram. Porque foram os sentimentos que destruíram a vida no planeta passado.
Minha opinião sobre o livro não está muito bem formada no meu cérebro ainda. Não sei se estará, um dia. Achei a escrita do livro formal e cheia de palavras e expressões antigas, para um livro infantil ainda. Morga tem apenas 12 anos (e há romance!). A história em si me cativou, mas em alguns momentos eu achava tudo guia para ser um bom adolescente demais. Uma sensação de amizade e amor forçados.
Gostei muito das várias ilustrações que enchem o livro, são lindas. E do romance também. Morga é uma menina decidida, forte e muito poderosa, ela é uma boa personagem. As cenas de ação são bem legais e os personagens cativantes, porém parece que faltam algumas coisas para que seja um livro muito bom. Ele realmente me pareceu forçado. O final não é o que pode-se chamar de surpreendente, mas acontecem coisas mais fortes com o avanço da história (que eu não imaginaria se não fossem os títulos dos capítulos cheios de spoilers). Pretendo continuar a ler a série, mas não estou morrendo de curiosidade, não. Recomendado realmente para que está na faixa etária de 11 a 14 anos.
Beijos,
Celle.