O caso dos dez negrinhos - Agatha Christie

28 de julho de 2014



O Caso dos Dez Negrinhos / E não sobrou nenhum 
Agatha Christie 
Editora Globo
228 páginas
2000


Acho que O caso dos dez negrinhos é o livros mais famoso da Agatha Christie e sempre tive muita curiosidade de ler, mas como não o tinha aqui em casa, acabei lendo vários outros antes. (Minha mãe tem uma coleção boa da autora, mas esse não está nela. Nunca entendi, confesso!). Acho vale a pena mencionar que o livro atualmente está sendo relançado como "E não sobrou nenhum", pela Globo Livros. Nos Estados Unidos também houve essa mudança de título e, se não me engano, é porque ele foi considerado racista. (Se alguém souber melhor, pode me corrigir nos comentários, por favor!) 

Enfim, eu li nessa edição que está no post. Com esse título antigo mesmo. 

Eu já acho a premissa do livro por si só bem interessante. Dez pessoas vão para uma Ilha, sendo que cada uma é convidada por um motivo diferente. Nenhuma delas conhece realmente o dono da casa, que por acaso não se encontra na ilha. Em um dado momento, uma fita toca acusando cama uma dessas pessoas de alguma coisa. E algumas mortes começam a acontecer. Como só há aquelas dez pessoas na ilha, o assassino tem que ser um deles. Mas quem? 

O livro tem um ritmo bem acelerado. Você começa sendo apresentado aos personagens, a chegada de todos a ilha e logo depois já está envolvido no mistério. E não é só porque o assassino tem que ser um deles que a curiosidade é tão grande, mas a história é muito bem construída e escrita. Primeiro, que todos ali aparentam estar apavorados e querendo saber quem é o assassino, então ninguém me parecia suspeito. Mas outros elementos aumentam o clima de suspense, como um poema sobre dez negrinhos, dez estátuas que somem uma a uma de acordo com as mortes e as acusações que são feitas. Tudo isso somado a escrita muito deliciosa da autora fazem com que esse livro seja um desses que não dá vontade nenhuma de parar de ler mesmo. Toda vez que eu parava eu ficava em busca de alguns minutinhos para poder continuar minha leitura. 

Sinceramente, gostei muito do final. Uma parte dele me deixou muito incrédula (quem já leu vai entender), mas gostei da solução que a autora deu para o livro. Quem ainda não leu nada dela, acho que vale a pena começar por esse que é demais! 

Aproveitando, vou deixar essa capa linda da nova edição da Globo Livros aqui embaixo hehe. Como falei no início do post, esse e outros títulos da autora estão sendo relançados pela editora. Gostei muito das capas e você pode vê-las aqui: http://globolivros.globo.com/autores/agatha-christie

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Linda, linda! 

Beijos!




[Retroprojetor #65] Como Treinar o Seu Dragão 2

23 de julho de 2014

How To Train Your Dragon 2 
Direção: Dean Deblois
Genero: Animação/Aventura
Duração: 103 minutos
Quantidade de Lágrimas: Ilimitada

Como Treinar Seu Dragão é minha animação favorita. É da Dreamworks, é sobre amizade, sobre bater pé firme no que se acredita, é sobre crescer. É lindo, maravilhoso. Estou acompanhando o twitter da Dreamworks e do Jay Baruchel, que dubla o soluço no original em inglês, e mergulhando em cada teaser e trailer e poster e detalhe de animação que eles tem liberado desde que anunciaram Como Treinar Seu Dragão 2 pros cinemas desse ano. Então, sim, posso dizer que fui ao cinema com a expectativa bem alta, mas o coração aberto pra viver mais uma vez grandes aventuras com Soluço, Banguela, Astrid e companhia.

quem é o dragão mais fofo do mundo? 
Como Treinar Seu Dragão 2 começa já mostrando, pra quem não está familiarizado com Riders of Berk, desenho animado baseado na franquia, como as coisas se desenvolveram pra além do primeiro filme. Berk cresceu, mudou, e os dragões passaram a integrar completamente a vida da aldeia. Soluço, Astrid e Estóico são os personagens que envelheceram mais visivelmente, mas todos os outros também carregam suas marcas de idade, que é pra reforçar a passagem dos anos da história. Estóico, inclusive, já se tornando um tanto grisalho, está louco para passar o comando da aldeia para o filho. Mas Soluço tem outros planos, outras prioridades e outras vontades, a maioria delas envolvendo voar por aí com o Banguela e mapear o máximo do mundo que ele conseguir.

Mas o mundo não é uma fábrica de realização de desejos, e Soluço acaba cruzando o caminho de caçadores de dragões que trabalham para um malvado capitão de um exército de dragões com quem, apesar dos seus esforços, todos dizem que não será possível conversar. Mas a teimosia é um dos traços mais marcantes do nosso protagonista, e dessa vez ela a leva a um lugar incrível, guardado pelo alfa dos dragões e por um guardião que acaba se mostrando muito familiar...

bu.
O filme é lindo e triste. Foge dos clichês óbvios que poderiam ter sido explorados pela história e se envereda pela jornada clara de crescimento e amadurecimento do Soluço. O núcleo familiar foi muito mais explorado dessa vez, e, assim como no desenho corrente, foi lidado um pouco em separado do núcleo dos outros cavalheiros de dragões (mas quem não derreteu quando o Estóico anunciou a Astrid como "minha futura nora" tá mentindo). Ainda sim, temos as sempre presentes cenas de comédia, Bocão sempre ocupando o papel de Viking mais divertido de todos os tempos, e Banguela sendo o dragão mais gato que a gente já viu no cinema.

Como Treinar Seu Dragão 2 trabalhou com vilões bem mais ferozes e motivados, seguindo a mesma tendência que o desenho animado neste quesito: algumas pessoas simplesmente são cruéis. Foi o que o diferenciou brutalmente do primeiro, onde o vilão era nada mais, nada menos, que o próprio pai do Soluço, que era intolerante e cego para as possibilidades do diferente. Na sequência, os vilões não foram criados para ser tão facilmente dissuadidos, e as consequências do pensamento inocente do primeiro filme, quando transportadas para esse, são terríveis, cruéis e fizeram toda a sala de cinema chorar (depois de um silêncio chocado e incrédulo de uns cinco minutos. Pobres criancinhas).

o que eu estava precisando depois que saí do cinema 
Eu assisti em 3D, e o filme foi cuidadosamente produzido pra ser impecável nesse formato mesmo, então recomendo. O cenário e os dragões estão completamente incríveis, mesmo nas cenas em que nada sai da tela e voa por cima da sua cabeça. Também foi tido o cuidado de manter os dubladores dos personagens que já conhecíamos, tanto em inglês quanto em português, o que pode parecer meio estranho a primeira vista, já que os personagens envelheceram, mas foi essencial pra que nada se perdesse daquela antiga simpatia que já tínhamos com os personagens. A história é linda, sobre crescer, recuperar raízes e encontrar e aceitar o caminho que se estende a frente, bem como perdoar erros e a lidar com coisas que não temos controle sobre. No todo, aprendemos lições valiosas com Soluço e Banguela nessa continuação.

Enfim, apesar de ter gostado mais do primeiro, a sequência de como treinar seu dragão também é muito boa. Definitivamente me surpreendeu, não por que eu esperava que fosse ruim, mas por que eu esperava que a história seguisse um outro rumo. Foi definitivamente corajoso e cruel e muito bem feito.

minha alma em queda livre com esse filme, sim ou com certeza? 
O filme está recomendadíssimo seja você criança ou não, mas aviso logo que você tem que ir preparado para as lágrimas que certamente rolarão lá pro meio/final do filme. Ninguém me avisou que o mundo ia cair no cinema, e eu fui iludida, achando que teríamos outra história leve sobre crescer e se aceitar. Fui vitima da Dreamworks mais uma vez, e chorei duas vezes mais do que chorei lá no primeiro, quando a queda em slow motion do Soluço já me deixou horrorizada achando que o protagonista mais simpático do mundo ia bater as botas na boca de um dragão. Mas vai com fé, com amor, que como treinar seu dragão foi, mais uma vez, uma das melhores coisas a atingir o cinema por um tempo.

Beijo, beijo,

Noah foge de casa - John Boyne

16 de julho de 2014

Noah Foge de CasaNoah foge de casa
John Boyne
Companhia das Letras 
200 páginas
2011


Eu comprei esse livro há um tempinho em alguma promoção do Submarino. Especialmente porque era do John Boyne e eu tinha amado O menino do pijama listrado. Assim que ele chegou, li umas páginas, mas não me empolguei muito. Até que eu li essa resenha da Mari do Psychobooks sobre outro livro infanto-juvenil do autor, fiquei mega empolgada e acabei pegando esse. 

Basicamente, o livro vai contar a história do Noah, que foge de casa aos seus oito anos. Seus motivos não ficam muito claros no começo. Ele acaba encontrando uma loja de brinquedos e inicia uma conversa com o dono da loja, que faz com que ambos reflitam um pouco sobre as decisões que tomaram. 

Noah foge de casa começa de uma forma bem despretensiosa. O livro traz vários elementos mágicos e algumas situações inusitadas vão acontecendo com Noah. A narrativa é bem gostosa, temos algumas figuras, então é fácil se deixar levar pela história. Até mais ou menos a metade do livro, eu achava que acompanhava apenas um infanto-juvenil, com uma história bonitinha e bem contada. 

Mas a partir da metade do livro e, especialmente no final, conhecemos melhor os dois personagens e a história que John Boyne queria contar. E foi incrível ver uma história que, a princípio, eu não dava muito por ela, se transformar em algo tão mais bonito, com uma mensagem tão importante. Tem bem mais nesse livro do que um garoto que resolve fugir de casa e viver aventuras por aí e acho muito importante que vocês saibam isso. Não só esse livro está altamente recomendado, como também o autor. Quem não conhece o John Boyne, não sabe o que está perdendo. 

beijos 

À espera de um milagre - Stephen King

11 de julho de 2014

À Espera de Um Milagre
À espera de um milagre
Stephen King
Suma de Letras
400 páginas
2013


Como eu já contei para vocês na minha última resenha, recentemente li meu primeiro livro do Stephen King, Misery, e já o terminei me considerando uma grande fã do autor. Acabei escolhendo A espera de um milagre para continuar as leituras dele. Esse livro não é de terror, mas tem uma partezinha sobrenatural. Além disso, esse livro faz parte de uma lista de nunca-vi-o-filme-porque-quero-ler-o-livro-primeiro, então, não, eu nunca tinha assistido, não sabia nem do que se tratava. Pra não dizer que não sabia nada sobre ele, sei que meu pai ama e tem o Tom Hanks. Comecei no escuro mesmo.

O livro é narrado por Paul Edgecombe, que costumava trabalhar na Penitenciária de Cold Mountain, no corredor da morte. Hoje, ele já se encontra em um asilo, quando resolve contar várias histórias dessa época. Entre elas, a que mais o marcou: de John Coffey, condenado por estuprar e matar duas gêmeas de 9 anos.

Algo que vale a pena mencionar é que esse livro é dividido em seis partes porque inicialmente À espera de um milagre foi lançado em seis volumes separados (curtinhos mesmo). Muitos livros tem essas divisões, mas aqui elas são um pouco diferentes, até porque elas não foram lançadas todas de uma vez só. Por exemplo, algumas acabam tendo um final mais tenso, exatamente para o leitor esperar pelo próximo. Vocês devem saber bem como é.  

Achei o começo do livro um pouco lento, acredito que em partes por causa dessa divisão que falei no parágrafo acima e em partes porque o autor passa um tempo caracterizando os personagens. Nesse começo nós ainda não sabemos para onde o livro nos levará e há várias passagens que podem parecer desnecessárias, mas terão uma grande importância no final. Acho que nesse ponto vale ainda ressaltar que os personagens são tão bem construídos que o livro se passa no corredor da morte, mas às vezes você odeia mais um dos guardas do que os próprios presos. Assim que você nota que as pessoas podem ser más de muitas maneiras diferentes.

Sabemos que Paul conta a história por causa de John Coffey e há algo diferente sobre ele. Eu não sabia o que era e, quando descobri, fiquei maravilhada. Se encaixa bem na história e ao mesmo tempo a torna tão tocante. É inesperado, é muito diferente e tudo que eu posso dizer é que foi um personagem que me fez terminar esse livro com muitas lágrimas nos olhos. 

Acho que não há muito que eu possa falar para terminar esse post. Eu gostaria de poder passar um pouco da emoção que eu senti lendo esse livro, mas é difícil. Só lendo mesmo para entender. Por isso, tudo que posso fazer é novamente indicar que vocês conheçam o autor. É bom demais, gente! 

A Crônica do Fogo - John Stephens

6 de julho de 2014


A Crônica do Fogo - Os Livros do Princípio #2
John Stephens
Editora Suma de Letras
312 páginas
2013


Esse livro é a continuação de O Atlas Esmeralda e, mesmo que você nunca o tenha lido ou mesmo nunca tenha ouvido falar nele, ainda há chance para você. Mas, para isso, sugiro que mude para essa resenha daqui.  

A Crônica do Fogo é o nome do segundo livro do Princípio e, após Kate ter descoberto ser a guardiã do Atlas, é a vez de Michael. Logo no início as crianças de separam, como eu imaginei que aconteceria para que o irmão do meio pudesse ter mais destaque e mais responsabilidades. Porém não ficamos sem Kate! A fofíssima tem sua parte da história em separado e o livro alterna entre Michael e Emma de um lado e Kate do outro. E, apesar do medo por não saberem onde sua irmã mais velha está, os caçulas se saíram muito bem.

Eu gostei muito dessa novidade porque deu um toque diferente na história. Kate, já com 15 anos e sem os irmãos, pode ter páginas mais maduras romantica e dramaticamente (não que Michael tenha ficado de fora no quesito romance, own).

Toda a aventura, o humor, as emoções e a vontade de nunca parar de ler mantem-se as mesmas do primeiro livro. Estou ainda mais apaixonada pela série. E, além de tudo isso - de elfos, dragões, bruxos, vulcões etc - descobrimos muitas coisas sobre o passado por trás da história dos Livros do Princípio e da família de Kate, Michael e Emma. E, agora, ao mesmo tempo que espero o livro da Emma, que eu sei sobre o que é, eu não faço ideia do que esperar dele. Além de muita ação, ainda mais emoção (porque o fim desse deixou muita promessa de mais dores no coração), também estou esperando romance dessa vez e muito muito amor dessas três crianças  corajosas desses três adolescentes corajosos.

Não pense você que não gosta de livros infanto-juvenis se ainda não leu O Atlas Esmeralda ou A Crônica do Fogo. Só aceito depois. Mas duvido.








[Retroprojetor #64] A Culpa é das Estrelas

4 de julho de 2014

A Culpa é das Estrelas
Direção: Josh Boone
Gênero: Romance, drama
Duração: 2h e 5min
Estreia: 05/06/2014

Não sei por onde começar a falar sobre esse filme, pois não quero chorar agora. E, já tão cedo comparando com o livro (resenha), esse filme me deixou um sentimento mais triste que lendo sua história. Porque eu tenho essa coisa de achar a primeira parte do livro tão engraçada. Mas, mesmo sem um um início tão divertido assim, achei o filme A Culpa é das Estrelas (daqui pra frente ACEDE) umas das melhores adaptações de livros que eu já assisti e, na verdade, não consigo lembrar de alguma melhor nesse momento.

Hazel Grace é uma adolescente muito inteligente e amável, com um humor afiado e um gosto suspeito para programas de tevê. Augustus Waters é também um adolescente, ex-jogador de basquete, um tanto quanto obcecado por deixar sua marca no mundo e do tipo que seduz muito fácil.

Os dois são diagnosticados com câncer. Hazel está sempre conectada a uma máquina que ajuda seus pulmões de araque a trabalharem e Augustus amputou uma de suas pernas há algum tempo atrás. Eles se conhecem no Grupo de Apoio, que a mãe de Hazel a obrigava a frequentar e Augustus foi para acompanhar seu amigo Isaac (que completa o trio de adolescentes fictícios com câncer mais legais da história mundial). E então, Gus simplesmente acha Hazel muito bonita e começa uma das histórias de amor mais verdadeiras e lindas que eu já vi (mesmo que continue sendo ficção).

A história vai se desenrolando de maneira muito fluida, mesmo que se passe em apenas alguns meses. E, falando como fã do livro, eu fiquei surpresa, surpreendemente feliz, com o quanto foram fiéis às falas originais e com como a Shailene e o Ansel são lindos e ficam ainda mais lindos juntos.

Uma foto para ilustrar como eles ficam lindos juntos

ACEDE mais um vez conquistou meu coração, e essa é uma opinião de quem não gosta de filmes melosos ou situações dramáticas. E, agora, da minha parte só resta dizer para você que ainda não leu o livro do John Green que o leia e para você que ainda não viu esse filme, que o veja.

Créditos: Adoro Cinema. 


Misery - Stephen King

2 de julho de 2014

Misery 
Stephen King
Editora Suma de Letras
326 páginas
2014


Eu nunca gostei de filmes de terror porque sempre tive um medo gigantesco. Por isso, sempre mantive uma certa distância de livros do gênero. O problema é que sempre tive uma curiosidade louca de ler Stephen King, mas demorei porque ele ficou conhecido como o mestre do horror. Quando vi que Misery seria relançado aqui, resolvi parar de enrolar e começar por ele (até porque eu já conhecia a história através do filme). 

Misery conta a história de Paul Sheldon, um escritor que sofre um acidente de carro. Ele é encontrado por Annie Wilkes, uma ex-enfermeira que o resgata, o leva para casa e cuida dele. Annie Wilkes é também sua fã número um. E completamente louca.  Provavelmente muitos de vocês já conhecem um pouco da história através do filme Louca Obsessão. 

Assim que eu comecei a ler Misery, eu não queria mais parar. O livro é narrado pelo ponto de vista do Paul, então vamos entendendo a situação dele a medida que ele retoma a memória. Desde quem ele é, o que ele escreveu, porque ele estava naquela estrada até as percepções que ele tem de sua enfermeira e sequestradora ou do que ela é capaz. Eu comecei o livro querendo saber mais sobre Paul e sobre sua personagem mais famosa, a Misery, mas com o tempo a situação foi ficando bem mais tensa. Eu fui ficando cada vez mais angustiada e comecei a sentir tudo que ele sentia. Eu sentia medo com ele e sentia dor dos seus ferimentos que ainda não tinham se curado totalmente. A verdade é que Stephen King me levou completamente para dentro da cabeça de Paul e mesmo estando com ele naquela situação assustadora, eu não queria e nem conseguia parar de ler. Foi uma experiência de leitura incrível mesmo. 

Não só por ser tão envolvente, Misery tem outros pontos positivos. Especialmente os dois personagens principais. Passamos o livro quase todo com apenas Annie e Paul e achei os dois muito bem construídos. Com o tempo vamos sabendo mais da Annie e do seu passado, então vamos vendo algumas coisas se encaixando. É tudo bom demais, gente.  

No final, terminei o livro querendo mais do autor. Inclusive, meu exemplar de A espera de um milagre já está chegando. Definitivamente, pretendo ler muitos outros livros do Stephen King e uma das minhas maiores motivações de fazer esse post foi declarar esse meu amor recém descoberto pelo autor. E, quem sabe, motivar alguém a conhecê-lo também? 

beijos
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