Na Minha Caixa de Correio #11

30 de outubro de 2011

Oláá, como vão ?

Bem, mais um vídeo meu para vocês :) Espero que vocês gostem.



Baseado no In Mail Mailbox do The Story Siren



Links que eu prometi deixar aqui:

Blog e Twitter da Babi Lorentz
Promoção das Lojas Americanas que eu falei! Sério, muito boa.
 +
Resenha de LA Candy que eu não prometi, mas quis colocar

beijos e comentem :*
Julia


 

LA Candy - Lauren Conrad

29 de outubro de 2011


LA Candy - Lauren Conrad
Galera Record - 316 páginas 
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Jane e Scarlett são duas melhores amigas que chegam a Los Angeles com vários planos, menos o de se tornarem famosas. Jane conseguiu um emprego com uma das melhores organizadoras de evento do lugar e Scarlett está começando sua vida universitária. Elas estão longe de fazer o tipo das mulheres loiras e siliconadas de LA e, por isso mesmo, chamam a atenção de um produtor de um novo reality show. Com a promessa de ser um "Sex And The City na vida real", elas começam a se empolgar com a ideia e aceitam. No entanto, com a mesma velocidade com a qual se tornam estrelas, elas descobrem que a vida por trás das câmeras não é tão glamourosa assim...

Bom, para começar, vocês devem entender os principais motivos de eu querer ler esse livro. Para quem não sabe, Lauren Conrad fez parte de dois programas nesse estilo reality show: Laguna Beach (vi duas vezes, no máximo) e The Hills (acompanhei fielmente, shame on me hahahah). Adorava ver aquelas brigas e intriguinhas, com todo sempre super bem vestido e parecendo chique, mas, no fundo, capaz de arrumar os piores barracos. Sabia que esse seria um livro exatamente nesse estilo, não esperava nenhuma genialidade da literatura, só risadas garantidas.
O outro motivo é a capa. Não precisa de muitas explicações, ela é linda demais!

LA Candy correspondeu perfeitamente as minhas expectativas: divertido, levinho e bem fácil de ler, em menos de 24h eu o li inteiro. A narrativa dele é toda em terceira pessoa, mas, a cada capítulo, algum personagem passa a ser o foco da narração. Esse estilo ficou muito bom para o ritmo do livro, porque acompanhava cada personagem no 'momento certo', deixando a história mais interessante e mostrando o que estava acontecendo com todos ao mesmo tempo. Prefiro narração em 3ª pessoa mesmo, então gostei muito mais do livro desse jeito do que em primeira pessoa, com um personagem narrando a cada capítulo. 

E, na minha opinião, a parte mais interessante do livro é a produção do reality em si. Claro, temos problemas no cotidiano, romance, amizade, chefe má e tudo que um livro desse estilo dá direito, mas a parte do reality se destaca. Lauren fez parte desse mundo e, para mim, esse foi o jeito que ela encontrou para mostrar como as coisas realmente funcionam. Apesar de assistir, eu sempre achei que tinha um monte de situações armadas ali e, bem, depois do livro, agora entendi bem melhor a dinâmica do programa.

Enfim, para quem gosta de livros nesse estilo, acho que vale a pena conhecer LA Candy. A Scarlett é uma personagem genial, que foge totalmente dos padrões de YA, e, além de tudo que vemos em livros assim, lembre-se de que estamos em Los Angeles, onde todo mundo é rico, bonito (natural ou artificialmente hahahah) e doido para arrumar uma intriga só para ser capa de algum revista.

beijos, beijos
Julia

ps.: E um Feliz Dia Nacional do Livro a todos vocês, leitores lindos do Três Lápis :)
 

[Retroprojetor #15] Do Mundo Nada se Leva

28 de outubro de 2011






Título original: (You Can't Take It With You)

Lançamento: 1938 (EUA)

Direção: Frank Capra

Atores: Jean Arthur, Lionel BarrymoreJames Stewart, Edward Arnold.

Duração: 119 min

Gênero: Comédia

Sinopse: Alice Sycamore (Jean Arthur) deseja apresentar Tony Kirby (James Stewart), seu noivo, à sua família, mas como ele provêm de uma família rica e influente e a sua é composta de pessoas extrovertidas e um tanto lunáticas, há um choque de comportamentos. Para completar, Anthony P. Kirby (Edward Arnold), o pai do seu noivo, já comprou todos os imóveis da região onde a família de Alice vive para um importante empreendimento, com exceção da casa de Alice. Sem este imóvel o projeto não pode ir adiante e, como há uma recusa em vender, este posicionamento gera um clima desfavorável entre as duas famílias.


   A verdade é que eu só assisti a esse filme porque eu tenho que entregar um trabalho sobre ele. Mas não deixem meu professor saber que eu estou postando isso aqui, ele se acharia importante demais. 

   Do Mundo Nada se Leva é um clássico em preto e branco de 1938 que conta a história de Martin Vanderhof, um homem que se cansou dos negócios e resolveu viver fazendo somente o que fosse de seu agrado. Assim, ele se tornou um colecionador de selos que vai ao zoológico e toca gaita nas horas vagas. Martin ensina esse modo de vida a todos seus familiares e sua casa de torna uma divertida bagunça. Sua filha só faz escrever, uma de suas netas dançar, o genro cria fogos de artifício no porão. Até o homem do gelo que chegou há nove anos ficou por lá!

   Os pais do noivo de Alice, a outra neta de Martin, não poderiam ser mais diferentes. A família Kirby é rica e famosa, os homens Kirby são banqueiros desde muitas gerações atrás. Não é exatamente o que Tony gostaria para si mesmo, mas é assim que as coisas são. 

   O filme é uma comédia da década de 30, não é feito para te surpreender de muitas formas. É para ser fofo, te fazer rir, suspirar e até refletir. O destaque não é o romance, mas sim a mensagem que o filme passa. A mensagem de que devemos nos divertir, devemos ser felizes, devemos ter amigos. A mensagem de que essas coisas são mais importantes que trabalhar, mais importantes que ganhar um dinheiro que não teremos tempo de gastar.  

   Deem uma chance aos clássicos (isso também serve para mim), eles podem nos ensinar muitas coisas. 

   Beijos, 
      Celle.

Ecos da Morte - Kimberly Derting

26 de outubro de 2011







Título: Ecos da Morte
Título original: The Body Finder - Livro Um
Autora: Kimberly Derting
Páginas: 272
Ano: 2011

   Violet Ambrose tem um dom. Ela consegue sentir corpos que foram assassinados e também os responsáveis pelas mortes. Seja de animais, seja de seres humanos. Com apenas oito anos, Violet descobriu, sem querer, o corpo de uma menina morta. Ela jamais esqueceria daquilo. 

   Agora, uma adolescente, Violet tem outras preocupações além das sensações que os corpos causam nela. Além dos cheiros, gostos, sons e cores que só ela percebe. Violet está melosa e nada originalmente apaixonada por seu melhor amigo, Jay. Vi e Jay se conhecem e são amigos desde os seis anos de idade, mas no último verão, o desenvolvimento de Jay fez com que sua amiga e quase todas as outras meninas do colégio, ou da cidade, o olhassem com novos olhos e muitas intenções. 

   Eu não esperava que Ecos da Morte fosse tão clichê, isso me decepcionou um pouco a partir da segunda metade do livro, onde os amigos finalmente se entendem e... que grude. Mas, por outro lado, Ecos tem um lado, que eu também desconhecia, muito legal. O assassino. Caçador. Perseguidor. Psicopata. Chame como quiser.  
   
   O livro alterna entre capítulos narrados em terceira pessoa que conta o que acontece na vida de Violet e partes que são as visões do caçador. No presente, uma menina é encontrada morta, mas é só o começo. Nós acompanhamos essa pessoa responsável pelos sequestros e mortes durante as perseguições, sem saber quem persegue ou quem é perseguido. Isso cria um clima muito legal de suspense. 

   Personagens secundários existem, mas poucos tem destaque a ponto de nos lembrarmos de seus nomes. 

   Por fim, recomendo esse livro, que é o primeiro de uma série. Não é do tipo que não tem desfecho, há uma conclusão bem feita. Tão bem feita, inclusive, que eu não imagino qual será o novo mistério do novo livro. Quer dizer, eu não imaginava até ler o primeiro capítulo que tem no final de Ecos da Morte. O segundo livro se chama Desires of de Dead. 



 

[Retroprojetor #14] Qualquer Gato vira-lata

23 de outubro de 2011







Título original: (Qualquer Gato Vira-Lata)

Lançamento: 2011 (Brasil)

Direção: Tomás Portella

Atores: Cléo Pires, Malvino Salvador, Dudu Azevedo, Álamo Facó.

Duração: 95 min

Gênero: Comédia Romântica








   Tati (Cléo Pires) é apaixonada por seu namorado, o mimado e riquinho Marcelo (Dudu Azevedo), fazia tudo para mantê-lo sobre controle, mas o cara era um mulherengo e eles acabaram dando um tempo. Disposta a reconquistá-lo, ela acaba se oferecendo como "cobaia" para o professor de Biologia, Conrado (Malvino Salvador), que defende uma tese polêmica sobre a harmonia entre as conquistas amorosas dos humanos e as atitudes dos animais. No começo, a experiência acaba dando certo, mas na medida que os dias passam, aluna e professor começam a vivenciar um novo momento e pintou um cheiro de romance no ar.


   Apesar das críticas sofridas (como também sofrem basicamente todas as comédias românticas), devo afirmar que eu gostei bastante de Qualquer Gato vira-lata. Tati é uma mulher insegura, apesar de ser bonita e bem-sucedida, como várias mulheres brasileiras. É claro que, salvo algumas mulheres realmente inseguras, as situações e características são exageradas, afinal é uma comédia. Logo  no começo do filme ela e seu namorado, Marcelo, dão um tempo. Obviamente contra a vontade da protagonista. 

   Tati, então, conhece Conrado e sua tese, para alguns absurda, sobre relacionamentos. Antes mesmo de o filme começar já sabemos como será seu fim, mas ninguém espera muitas surpresas ao assistir uma comédia romântica. Nós esperamos suspirar e dar algumas gargalhadas com as cenas, mesmo que não sejam tão originais. Qualquer Gato vira-lata não me fez suspirar. Mas me fez dar algumas boas gargalhadas, especialmente o personagem do Dudu Azevedo. 

   Marcelo é um clássico filhinho de mamãe, metido a esperto, mas que não sabe nada de nada. Acabei com ele, não? Mas ele é rico, bonito e um bom paquerador. Esse tipo dá em árvore. E foi a representação cômica de um tipo tão comum que foi o ápice do filme. Cléo Pires também me surpreendeu com sua interpretação. Ela está linda e também engraçada. Malvino Salvador foi o que menos me impressionou e era de quem eu mais esperava uma boa atuação. Achei que não teve nenhum destaque, mesmo sendo o mocinho. 

   Acredito que esse gênero de filme tenha realmente tudo para deslanchar no cinema brasileiro, temos ótimos atores capazes de nos fazer rir e suspirar e gente incrível escrevendo histórias maravilhosas (a gente vê isso na nova onda literária nacional, não vê?). Definitivamente vale o investimento e o filme está recomendado.  

   Beijos, 
Celle.

Questões do Coração - Emily Giffin

19 de outubro de 2011

Questões Do Coração - Emily Giffin
Editora Novo Conceito
438 páginas

Depois da minha empolgação de conhecê-la na bienal, eu precisava ler alguma coisa da Emily Giffin. E por que não um livro que ela mesma disse que está entre os que mais gostou de escrever ?  Peguei meu Questões do Coração, lindo e autografado, e o devorei rapidinho.

O livro conta a história de duas mulheres, alternando seus pontos de vista a cada capítulo. Uma delas é Tessa, mãe de dois filhos, que dedica-se exclusivamente à sua família, após deixar sua carreira de lado. A outra é Valeria, advogada e mãe solteira de um menininho muito fofo que nunca conheceu seu pai. Embora vivam em lugares próximos, não se conheciam. Até que um acidente faz com que a vida das duas se encontre. 

Esse livro é muito encantador. Primeiro, trata de assuntos completamente comuns, que podem atingir com qualquer um e que nós cansamos de ver em filmes, livros e no nosso cotidiano. O que me encantou nesse livro não foi a originalidade das história ou dos seus personagens, mas como a autora conseguiu tratar tudo de uma maneira muito real, muito tocante. Me envolvi rapidamente com as personagens, entendi seus problemas, seus dramas e me emocionei como se estivesse acontecendo comigo.

Outra questão que deixou o livro ainda mais envolvente foi a  alternância entre os pontos de vista das protagonistas. Normalmente, em qualquer livro, eu escolho logo meus personagens preferidos, os que eu não gosto e ponto. Mas, nesse livro, eu até escolhi minha preferida rapidamente, mas não conseguia desgostar da outra. Ao mudar os pontos de vista, eu podia enxergar todos os defeitos e atitudes erradas de quem eu gostava e as qualidade e motivos de quem eu não gostava. Essa sensação, de que cada um tem seus problemas, sua própria realidade e seus pontos fortes e fracos me deixavam muito angustiada durante a leitura, pois eu queria que todos ficassem bem no final, mas não sabia se isso era possível.

Enfim, Questões do Coração trata de assuntos conhecidos, mas delicados e de uma maneira muito bonita. Fala do amor lindo da Tessa e da Valerie pelos seus filhos, de perdão e de como tomamos decisões que podem ser boas ou ruins, mas que sempre podemos mudá-las. Vale muito a pena ler. Muito. E não consigo falar mais nada além disso, "vão todos ler". (Por que é sempre tão difícil falar dos livros que amamos?)

beijos ;* 
Julia.

Diva do Mês #11

18 de outubro de 2011






A 'Diva do mês' será feita em toda terceira semana de cada mês, ou quase isso. A ideia é escolher uma pessoa do sexo feminino que seja uma diva para uma nós, ou para nós três. Uma escritora, uma cantora, atriz.... o objetivo é valorizar o trabalho de mulheres que mudam nossas vidas e merecem nosso apoio. Lá vai:


Diva de outubro:
Helena Bonham Carter


Quem é?
  Helena Bonham Carter é uma atriz britânica maravilhosa nascida em 26 de maio de 1966. Ela é bisneta de um primeiro-ministro, Hebert Asquith e filha de uma psicoterapeuta, Elena. Aos 5 anos, Helena viu sua mãe sofrer uma colapso nervoso, do qual ela demorou um bom tempo para se recuperar. Após ele, sua mãe dedicou-se a psicoterapia e, hoje, ajuda a atriz com seus textos. Ela presenciou também seu pai ter um derrame quando tinha 13 anos, que o deixou paralítico. Passou a se dedicar inteiramente a carreira de atriz ao ser rejeitada pela Universidade de Cambrigde. Atualmente, tem três filhos com o cineasta Tim Burton, que vocês devem conhecer. Senão, ele é um homem muito genial e, juntos, constituem meu casal preferido, desses que penduram Oompa Loompas em sua árvore de Natal.


 
Sobre seu trabalho:
  Helena Bonham Carter já fez os papéis mais variados possíveis, uma vez que, assim como Johnny Depp, tem uma parceria com Tim Burton. Seu primeiro papel como protagonista foi em 1986, em Lady Jane. Desde então, atuou em Poderosa Afrodite, de Woody Allen, Clube da Luta, Planeta dos Macacos, A Fantástica Fábrica de Chocolates, Sweeney Todd, Alice no País das Maravilhas e A Noiva Cadáver. Assumiu o papel de Belatrix Lestrange na saga Harry Potter. Nele, me fez amar a personagem, que se tornou minha preferida dos filmes, e até me tornou capaz de perdoá-la pelo que fez a Sirius Black. Recentemente, mostrou que não é boa apenas nos papeis mais excêntricos, ao protagonizar Enid Blyton, filme sobre a vida da escritora e atuar como Elizabeth, a Duquesa de York que se tornou Rainha, no vencedor do Oscar, O Discurso do Rei.
    
Fala sério, uma gracinha de casal.

O que eu mais gosto nela:
  Revi Clube da Luta sexta feira passada (quem não viu, CORRE PRA VER!, é genial). Assim que a Marla Singer, sua personagem no filme, apareceu, tudo que eu consegui dizer foi "Eu amo essa mulher, ela é demais!" Helena Bonham Carter pode não ser a mulher mais linda, mas bem vestida, com o melhor corpo do mundo ou, melhor dizendo, mais dentro dos padrões. E, acho que por ser tão diferente, ela incorpora os papeis mais loucos, surtados e nos devolve uma atuação impecável. E, vamos ser sinceros, não é todo mundo que sonha em interpretar Mrs. Lovett, de Sweeney Todd.
Trabalho que eu mais gosto:
  Dúvida entre Clube da Luta e Sweeney Todd vale?


Último trabalho até o momento:
  Harry Potter e as Relíquias da Morte pt2, mas está gravando Dark Shadows.


Website:
Mas... e aí?
 Quer você goste de musicais, comédia, drama, suspense ou fantasia, há algum filme do gênero no qual ela atua. E, garanto, o filme terá um tom diferente e você vai gostar do estilo da Helena. Assim como eu antes, a atriz é diferente e maravilhosa. Quem não conhece, pode buscar outros filmes no qual ela participa, que vocês não irão se arrepender.



  Julia ;)

Promoção Comprou Ganhou Novo Conceito

17 de outubro de 2011



   Então, galera, pra quem ainda não está sabendo da super promoção da Novo Conceito, está aí. É bem fácil, é só comprar um desses livros da primeira coluna, mandar um e-mail segundo as instruções e receber algum livro da segunda coluna que você escolher!

   Vocês podem comprar vários livros da primeira coluna e pedir o mesmo número da segunda, ok?

   No e-mail, não se esqueçam de dizer que ficaram sabendo da promoção pelo Três Lápis! Mande uma cópia do e-mail para treslapis@hotmail.com e preencha mais uma vez o formulário da Promoção de 1 ano


Beijos, beijos.


O Enigma do Oito - Katherine Neville

15 de outubro de 2011




   O Enigma do Oito - Katherine Neville
   Editora Rocco - 678 páginas


   Um romance de ação, suspense e mistério, no qual cada reviravolta é uma jogada de mestre. 
    
    Com personagens que se movem como peões num tabuleiro, 'O enigma do oito' conta a história do lendário xadrez de Carlos Magno, escondido durante mais de mil anos e desenterrado na Abadia de Montglane, nos Pirineus, às vésperas do início da Revolução Francesa. Quase 200 anos depois, na década de 1970, em Nova York, uma especialista em informática se vê envolvida num perigoso jogo, iniciado dois séculos antes, quando o xadrez deixou a Abadia.


   1790, Revolução Francesa. 1972, petróleo e tecnologia. É em 1790 que a abadessa de Montglane envia suas noviças em uma missão extremamente importante e, talvez até suicida. Mireille e Valentine são duas delas e passam a ter papel fundamental nessa história. As freiras devem desenterrar o xadrez e espalhá-lo pelo mundo, para que tamanho poder não caia nas mãos de certo bispo. Mas, ao chegar na casa de seu novo tutor, David, o plano acaba sendo ligeiramente desviado...

   Em 1972, a profissional de processamento de dados, Catherine Velis, está passando por um certo problema na empresa em que trabalha. Irritou o chefe e será transferida. De Nova York para a Argélia. Mas essa viagem acaba tendo mais impactos que ela poderia imaginar. Cat não sabe nada sobre xadrez, mas nem por isso o esporte deixa de ficar aparecendo por todos lados em sua vida. 

   Matemática, física, química, história, geografia, música, xadrez.. Talvez você não goste de alguns desses, talvez você só goste da música (quem não gosta de música?), mas se você gosta de um mistério, se gosta de uma charada, você vai ver tudo isso com olhos ligeiramente mudados. O Enigma do Oito é um livro tão inteligente, que eu não acho que dê para ser lido de um fôlego só até o xeque-mate, como vem escrito no back do livro.      

   Eu gostei muito do livro por sua interdisciplinaridade e seu suspense. E eu gosto de xadrez, e de matemática. Logo, ele facilmente me conquistou. Mas, eu senti que cenas de ação não são o forte da Katherine Neville. Há um número considerável de cenas assim e ela simplesmente tornou tudo bizarro e infantil, as brigas me davam uma tremenda agonia, até porque, pra mim, elas aconteciam do nada. O livro todo incrível e, de repente, tinha um cachorro mordendo a panturrilha do antagonista. 

   No início, eu viciei nas partes do século XVIII. Mireille simplesmente me conquistou muito fácil e o mistério de lá estava bem mais avançado que o de cá, apenas 30 anos atrás. Só que mais para o final do livro, as posições se invertem e a coisa no "presente" esquenta. 

   Amei os quotes nas separações das partes do livro. Alice no País do Espelho, O Conde de Monte Cristo, Sherlock Holmes... Por fim, o livro está recomendado. Mas esteja afim de muita estratégia e conhecimentos novos, abra bem a sua mente e aproveite!

Beijos, 
Celle.






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