O Filho de Ester - Jean Sasson

29 de fevereiro de 2012

 O Filho de Ester
Jean Sasson
 Editora Best Seller
486 páginas

O Filho de Ester é um lançamento da Editora BestSeller que chegou para o Três Lápis de parceria no finalzinho de Janeiro.
Nele, acompanhamos a vida de três famílias, entre 1938 e 1983. Entre as famílias estão Ester e Joseph Gal, judeus que perderam vários entes queridos no holocausto; George, Mary e Demetrius Antoun, árabes que são obrigados a abandonar suas casas; e a família Kleist, cujo patriarca é um ex-oficial alemão assombrado pelos horrores cometidos na guerra.

Eu adoro romances históricos e, sem dúvida, O Filho de Ester é um prato cheio para quem gosta do estilo. Começando com os problemas do holocausto e seguindo até a guerra pela Palestina, um assunto que acho pouco explorado e que nunca havia lido um livro sobre. Os vários pontos de vista apenas enriquecem o livro e é notório que Jean Sasson soube trabalhar com todos eles com muito cuidado. Diferentemente da maioria dos livros com várias histórias, cada família tem uma boa parte dedicada a si, como 100 páginas ou mais, em vez de cada capítulo ser sobre uma delas. Desse modo, com grandes passagens dedicadas a cada um dos personagens, eu simpatizei igualmente com todos e com seus problemas. Afinal, guerra é um assunto muito forte e repleto de perdas para todos os lados. 

No entanto, acho que a força que o livro tem na parte histórica é muito maior do que a do enredo em si. Na verdade, achei a história muito no estilo novela das 9. Não achei a surpresa final muito especial e era bem óbvio que tudo ia dar certo. Para mim, a história criada pela autora se arrasta em vários pontos do livro e, lá para o final, quando as coisas começam a ficar mais animadas e os rumos das três famílias se cruzam, ficou muito corrido. As partes mais emocionantes do livro são, sem dúvida, as histórias das guerras em si, que marcaram cada um dos personagens. Acho que a autora poderia ter se preocupado mais com o enredo, ou torná-lo ou pouco menos previsível, para tornar o livro mais atraente para quem não é fã de romances históricos. Sinceramente, acho que os momentos mais emocionantes ficaram por conta das descrições e horrores da guerra e foi nesse ponto que o livro ganhou mais pontos comigo. É impossível não se sensibilizar com esse tema e acho que a autora fez um ótimo trabalho.

Por fim, o livro me decepcionou um pouco. A narrativa foi bem lenta em alguns momentos e achei um pouco novelesco, como falei. Mesmo assim, para quem gosta do gênero, acho que vale a pena conhecer. Até porque poucos livros falam do Oriente Médio (enquanto muitos falam sobre o holocausto) e acho que é uma parte da história bastante interessante. No entanto, para quem ainda não está habituado com o gênero, sugiro começar por outros, mais leves e rápidos, como O Menino do Pijama Listrado e, se gostar, aí sim ler O Filho de Ester.

beijos,
Julia

Diva do Mês #14

28 de fevereiro de 2012

A coluna 'Diva do mês' será feita em toda terceira semana de cada mês (provavelmente). A ideia é escolher uma pessoa do sexo feminino que seja uma diva para uma nós, ou para nós três. Uma escritora, uma cantora, atriz.... o objetivo é valorizar o trabalho de mulheres que mudam nossas vidas e merecem nosso apoio. Lá vai:

Diva de Fevereiro:
Dame Margaret Natalie Smith

Quem é?
  Dame Margareth Natalie Smith nasceu em Essex, Inglaterra, em 28 de dezembro de 1934. Filha de um professor da Oxford University e de uma secretária, ingressou na carreira artística no teatro Oxford, por volta de 1950. Sua carreira em filmes começou em 56, como convidada em Child in The House. Quando ainda jovem atriz, Margaret teve de adotrar o nome artístico Maggie Smith, pois já existia no cenário britânico uma atriz chamada Margareth Smith. Assim, surgia Maggie Smith. Desde então, participou de mais de 60 filmes e séries de tv, sendo uma das mais consagradas e proeminentes atrizes do mundo. 
  Maggie Smith foi casada duas vezes: com o ator Robert Stephens e com o roteirista Berveley Cross.O primeiro casamento terminou em divórcio em 1974, e dele saíram dois filhos, Chris Larkin e Toby Stephens, ambos ingressaram na carreira de atores. Em 75, Dame Maggie Smith reencontrou um antigo amor de infância, Berveley Cross, e este segundo casamento durou até sua morte, em 1999. 


Sobre seu trabalho:
Maggie Smith  é estimada não só por seus colegas de profissão ao redor do mundo, mas também pelo público em geral. Foi indicada ao Oscar seis vezes, ganhando duas, como melhor atriz, em A Primavera de Uma Solteirona, de 1969, e como melhor atriz coadjuvante, em 78, por seu papel na comédia de Neil SimonCalifornia Suite.
Recebeu nomeações para o Oscar, o Globo de Ouro e o BAFTA pelo seu papel no elogiado filme de Robert Altman,  Gosford Park. Mais recentemente foi vista em Ladies in Lavender, com Judi Dench, outra diva, sob a direcção de Charles Dance e My House in Umbria, com Chris Cooper e direção de Richard Loncraine, pelo qual recebeu um Emmy.  
Seu reconhecimento é tanto que ela foi uma das primeiras pessoas a ganhar uma estrela na Avenue of Stars - versão britânica da Calçada da Fama de Hollywood. Outros sete atores de Harry Potter também tem uma. 


O que eu mais gosto nela:  
  Maggie Smith é uma lutadora. Além de ser um dos maiores ícones do cenário artístico britânico e uma velinha fofa, uma atriz incrível e que esbanja o poder, ela ganhou a batalha sobre um câncer de mama descoberto em 2000. Apesar de fragilizada, Dame Maggie continuou a atuar, e foi vista em todos os filmes da franquia Harry Potter, na tv e em outros filmes desde então.  


Trabalho que eu mais gosto:
Harry Potter (dã). Particularmente Pedra Filosofal e Ordem da Fênix, quando McGonagal está sensacional.
Mas comecei também a assistir  Downton Abbey  (por causa de  como ela estava sempre brilhante nos gifs do tumblr x). 


Últimos trabalhos até o momento:
Quartet (em pós produção), previsto pra 2012. 
Downton Abbey (TV series) , 2010-2012.

 Mas... e aí?

Admito, queria falar sobre a Maggie desde que soube que ela teve câncer. Sabê-la tão frágil, vendo o quanto ela era incrível, me quis fazer saber mais sobre ela, e compartilhar com vocês. Me lembrei muito da McGonagal e sua vida sofrida enquanto pesquisava sobre ela (ah, os paralelos). Ambas são fortes, guerreiras, que lutaram pelo que queriam e fizeram acontecer. 
  Maggie Smith, Dame desde 1990, é uma das divas do cinema, já esteve lado a lado com Bete Davies e divide o posto de uma das doze atrizes de todos os tempos a ganhar a Coroa Tripla da Atuação (Oscar, Emmy e Tony). É uma senhora de respeito, condecorada pela rainha, que nos bastidores de Harry Potter tinha até a estrela do filme, o nosso fofo Daniel Radcliffe, se dobrando em mil pra fazer gentilezas pra ela (nunca me esqueço daquela foto em que nossa estrela segura pra ela uma sombrinha. muito bem, Maggie, faça os jovens trabalhar!). Mas o que bateu o martelo foi um trecho de uma entrevista que eu achei por aí. Nela, Maggie falava, modestamente, dos seus Oscars. Dizia que era ótimo tê-los recebido porque, já que eram tão pesados, agora ela se sentia segura contra assaltantes. Consegue imaginar Maggie Smith batendo na cabeça do ladrão com um Oscar? Eu consigo!

   Enfim, admiro muito Dame Maggie Smith. Me apaixonei por ela e sua perfeita McGonagal, que agora são indivisiveis, e corro pra frente da  TV toda vez que a vejo num filme. Vale sempre a pena. Espero que tenham gostado de saber mais sobre ela, e de vê-la linda no auge dos seus vinte e poucos anos nas fotografias do Diva do Mês de fevereiro. Vida longa à nossa eterna Dame Maggie! 

(Apenas para saciar sua curiosidade, as outras 11 atrizes a ganhar a coroa tripla foram, em ordem cronológica: Helen HayesIngrid BergmanShirley BoothLiza MinnelliRita MorenoMaureen StapletonJessica TandyAudrey HepburnAnne Bancroft,Vanessa Redgrave e Ellen Burstyn)


E por hoje é só. 
Beijo, beijo,
Thai.

Se eu morrer antes de você - Alison Brennan

27 de fevereiro de 2012

 Se eu morrer antes de você
Allison Brennan
Universo dos Livros
479 páginas

Em Se eu morrer antes de você, acompanhamos a história de Lucy Kincaid. Há seis anos, ela foi atacada por um homem que conheceu na Internet, mas conseguiu sobreviver. Como forma de superar o ocorrido, ela passa a trabalhar como voluntária rastreando maníacos sexuais e psicopatas. Mas começa a se preocupar ao notar que vários homens que ela localiza estão sendo assassinados e se vê, mais uma vez, perseguida por um psicopata. 

Primeiramente, vamos lá. Quem pela capa e pelo título imaginaria que esse livro se trata de um ótimo suspense? Alguém? Então, eu também não teria adivinhado. Apesar de gostar muito de ambos, essa capa me passa a ideia (e a todos aqui de casa, eu perguntei) de um romance bem triste no qual alguém vai morrer dã. Por isso, demorei para me interessar pelo livro e acho que talvez isso possa ter acontecido com mais alguém. Galera que gosta de suspense, Se eu morrer antes de você está aí!

Enfim, esse livro para mim foi como um bom episódio de alguma série policial (sim, eu sempre comparo). Quando começa, você não sabe bem onde aquela história pode te levar, mas logo você se vê envolvido demais, seguindo várias pistas, vendo histórias secundárias surgirem e, claro, desesperado por um desfecho. E foi isso que aconteceu comigo nesse livro. Achei o comecinho bem lento, com coisas demais acontecendo, muitas explicações do passado, mas nenhum acontecimento exatamemente empolgante. Somos apresentados a várias histórias pesadas de violência, especialmente quanto à mulheres. Estupro, assassinatos e manipulação psicológica. Logo em seguida, nos vemos em meio à investigação, com muitas informações surgindo e, sim, completamente fisgados pela história. Durante algumas passagens do livro, há narrações de um perseguidor. Não são muitas, mas contribuem para tornar o livro mais emocionante e angustiante. Ele tem uma mente doentia e ficamos sem saber se ele vai entrar em ação ou não.

No entanto, embora eu tenha achado o livro muito viciante, duas coisas me incomodaram. A primeira é que sempre há pistas falsas, erros nas investigações e coisas assim. Mas, em alguns momentos específicos, eu achei forçado. Claro que adicionava emoção a história, mas não me conformava com a postura de alguns investigadores, como eles não se questionavam ou confirmavam algumas informações que recebiam. E, bem, personagens demais. Alguns não apareciam o suficiente, mas eram citados e eu ficava me perguntando quem aquela pessoa era. Depois, pesquisando sobre outras obras da autora (quero mais!), descobri que há uma série sobre os Kincaid onde somos apresentados a toda família. Entendi a razão do meu problema. É super possível entender o livro sozinho, mas deve ser bem interessante lê-lo já conhecendo os personagens e o passado de cada um. A própria Lucy tem muitos sentimentos motivados por várias coisas que ela já passou.

Recomendo bastante Se eu morrer antes de você. A Universo dos Livros já falou que a continuação, Kiss me, Kill me, deve sair em breve. Estou muito curiosa para ver como será, porque esse livro tem um final até bem feliz. Então, leiam logo para poder acompanhar a continuação comigo! haha 

beijos
Julia

Off: Pesquisa de opinião sobre promoções aqui no blog. Respondam e nos ajudem a fazer promoções cada vez melhores para vocês! É anônima. Clique aqui para responder. 

Na Minha Caixa de Correio #18

26 de fevereiro de 2012

Baseado no In Mail Mailbox do The Story Siren. 

É vídeo! Aeee o/



Promessa é dívida:
  
 [Resenhas]
   Jogos Vorazes
   
   Faltou alguma coisa?

   Beijos, 
      Celle. 

A Batalha do Apocalipse - Eduardo Spohr

25 de fevereiro de 2012


A Batalha do Apocalipse 
Eduardo Spohr 
Verus Editora 
586 páginas


   A Batalha do Apocalipse é um livro que eu venho ouvindo as pessoas comentarem desde a época de sua primeira edição, desde 2008 se não me engano. Nunca tive muita vontade de ler. Ganhei, então, o livro publicado pela Verus Editora de presente de aniversário em julho de 2011. Fui ler em fevereiro de 2012. 
   Não diria exatamente que me arrependi de ter demorado tanto a lê-lo, mas fico muito feliz que o tenha feito. O livro realmente me agradou de um jeito que jamais passaria pela minha cabeça, se eu não o lesse. Eu lia  e lembrava muito de Supernatural (a série, a minha primeira série) em suas últimas temporadas. Porém, no livro do Spohr as coisas fazem mais sentido, são melhor trabalhadas e organizadas. 
   Vou tentar escrever mais ou menos como é a história, já que a sinopse do livro é grande e não diz nada. A Batalha do Apocalipse conta a história do mundo desde sempre até nunca. Atlântida, Babilônia, China antes da Muralha da China, Império Romano, Rio de Janeiro nos dias de hoje, Jerusalém no fim do mundo. A Terra, o Inferno e o Paraíso. Ou os nomes próprios que encontramos no livro para esses lugares. São claras as semelhanças com os livros da Bíblia, nossos livros de História e várias lendas sobre criaturas fantasiosas e lugares fantásticos e misteriosos. Parece que o Eduardo Spohr misturou todas as fantasias que já conheceu com a história mundial que conhecemos e toda a sua criatividade. Então, A Batalha do Apocalipse foi criado. 
   E, mesmo com tantas bases para a história, ele conseguiu escrever uma história clara e cheia de emoção. Mesmo grande parte do livro sendo narrada por Ablon - ou seja, nós sempre sabíamos quando ele poderia ou não morrer ou coisas do gênero. 
   Ablon é um Anjo Renegado. Ele foi expulso do Céu e foi obrigado a viver na Terra há milênios e mais milênios atrás, por isso podemos acompanhar a história do nosso planeta pelos olhos dele. Lembrando que o autor não tem que seguir a realidade, ou que a maioria ou minoria das pessoas acredita. É um livro de ficção e não deve ser confundido com uma nova verdade ou crença. 
   As principais tramas são as intrigas e guerras no Céu - os arcanjos irmãos sempre descontentes com a humanidade, Miguel tentando alcançar cada vez mais poder, Lúcifer sempre armando alguma nova seja no Céu ou no Inferno - as guerras e fome na Terra causadas pelos próprios homens e o mistério que está em volta do Criador. 
   O romance fica por conta de Ablon e Shamira. Um casal que, mesmo sem realmente acontecer, eu adorei, devo dizer. Shamira é uma feiticeira que se mantém jovem por milhares de anos de maneira não detalhada. Não que isso seja exatamente importante. Apesar de serem uma humana e um celeste, eles formam um casal bem diferente dos casais usuais dos livros sobre anjos.
   Um livro onde as histórias que você, se é fã de fantasia como eu, já viu ou leu se encaixam e se misturam de um jeito crível. Um livro com personagens principais cativantes e várias surpresas no final. A leitura, apesar de animada na maioria das páginas, pode se tornar um pouco travada por causa do exagero na escrita. Sim, achei a escrita um tanto quanto excessiva no sentido de títulos para os personagens e explicações de alguns conceitos. Nada incompreensível.
   Mas, apesar disso, achei um livro maravilhoso que, para quem não sabe, é de autoria nacional. Não acho que seja um livro maravilhoso para a literatura nacional, acho que é um livro maravilhoso para a literatura e ponto. Não deixem de lê-lo.

Beijos,
   Celle. 

[Retroprojetor #25] À Beira do Abismo

24 de fevereiro de 2012


À Beira do Abismo 
Direção: Asger Leth 
Gênero: Suspense
Distribuidora: Paris Filmes
102 minutos 

 À Beira do Abismo mostra a história de um ex-policial procurado pela justiça que resolve se matar pulando do alto de um prédio de Nova Iorque. Uma vez notificada, a polícia da cidade se mobiliza para tentar impedir que o homem acabe com a própria vida, levando para o local inclusive uma policial psicóloga especialmente requisitada pelo suicida. O que ela percebe, a medida que conversa com o homem no parapeito do prédio, é que tudo o que está acontecendo ali parece cada vez mais um jogo de cena, mas para acobertar exatamente o quê?

   Fui ao cinema com a expectativa de ver A Filha do Mal, mas acabei vendo esse filme. Comprei o ingresso e entrei na sala de cinema sem saber nada sobre o filme, apenas que haveria o alto de um prédio como o do pôster. Eu não conhecia nem a sinopse, nada nada. Antes de entrar, vi que era com o Sam Worthington (Avatar) e ele era a minha única referência. 
   Logo no início, me deparei com o início de uma tentativa de suicídio. Pensei "Pronto, sairei dessa sala. Não vou ver um filme pura depressão".  
   Mas, o filme passa a alternar entre passado e presente, entre um homem no alto da sacada do prédio do pôster e esse mesmo homem na cadeia. Nick Cassidy é um ex-policial  preso que sempre afirmou ser inocente. Mas será? Todas as provas apontam contra ele. Na verdade, essa parte não é nada misteriosa, de cara, já dá para perceber quem é o vilão e quem é o mocinho. O interessante é descobrir como tudo aconteceu durante esse crime do passado e como essa nova história vai se desenrolar. Quem será aliado de quem?
  Levei vários sustos, de enfiar as unhas nos braços dos amigos. Afinal, o homem passa o filme todo pendurado no alto de um prédio. 
   Paralelamente ao fatídico quarto de hotel e sua sacada, acompanhamos o irmão de Nick e sua namorada muito bem ocupados em sua própria missão. Destaque, adorei as cenas deles, exceto pela parte do filme em que a minha inteligência é ofendida. Um casal carismático e responsável por um pouco de humor para aliviar a tensão da trama principal.
   Não é um filme incrivelmente bom, mas eu gostei bastante. Com cenas de ação e de suspense, vários conluios e intrigas e, é claro, romance. Não vou falar mais para que quem ainda não viu possa ter a mesmo oportunidade que eu de assistir o filme sem nenhum spoiler. É uma boa pedida para o fim de semana, está recomendado. 

Beijos, 
   Celle. 
   

 

Novidades #6

23 de fevereiro de 2012

   Novidades lindas da Intrínseca para essa semana!

Delírio e O Circo da Noite são lançamentos de março da editora. Ambos muito esperados (inclusive por nós).


Muito tempo atrás, não se sabia que o amor é a pior de todas as doenças. Uma vez instalado na corrente sanguínea, não há como contê-lo. Agora a realidade é outra. A ciência já é capaz de erradicá-lo, e o governo obriga que todos os cidadãos sejam curados ao completar dezoito anos. Lena Haloway está entre os jovens que esperam ansiosamente esse dia. Viver sem a doença é viver sem dor: sem arrebatamento, sem euforia, com tranquilidade e segurança. Depois de curada, ela será encaminhada pelo governo para uma faculdade e um marido lhe será designado. Ela nunca mais precisará se preocupar com o passado que assombra sua família. Lena tem plena confiança de que as imposições das autoridades, como a intervenção cirúrgica, o toque de recolher e as patrulhas-surpresa pela cidade, existem para proteger as pessoas. Faltando apenas algumas semanas para o tratamento, porém, o impensado acontece: Lena se apaixona. Os sintomas são bastante conhecidos, não há como se enganar — mas, depois de experimentá-los, ela ainda escolheria a cura?


Leia os primeiros capítulos de Delírio aqui



Sob suas tendas listradas de preto e branco uma experiência única está prestes a ser revelada: um banquete para os sentidos, um lugar no qual é possível se perder em um Labirinto de Nuvens, vagar por um exuberante Jardim de Gelo, assistir maravilhado a uma contorcionista tatuada se dobrar até caber em uma pequena caixa de vidro ou deixar-se envolver pelos deliciosos aromas de caramelo e canela que pairam no ar. Por trás de todos os truques e encantos, porém, uma feroz competição está em andamento: um duelo entre dois jovens mágicos, Celia e Marco, treinados desde a infância para participar de um duelo ao qual apenas um deles sobreviverá. À medida que o circo viaja pelo mundo, as façanhas de magia ganham novos e fantásticos contornos. Celia e Marco, porém, encaram tudo como uma maravilhosa parceria. Inocentes, mergulham de cabeça num amor profundo, mágico e apaixonado, que faz as luzes cintilarem e o ambiente esquentar cada vez que suas mãos se tocam. Mas o jogo tem que continuar, e o destino de todos os envolvidos, do extraordinário elenco circense à plateia, está, assim como os acrobatas acima deles, na corda bamba.


Veja os Book Trailers:



   E, bom, uma pequena nova notícia sobre o filme The Hunger Games: confirmação da classificação etária e duração. O filme terá 142 minutos e será proibido para menores de 13 anos. Isso no Cinemark dos EUA, não tenho certeza se existe classificação 13 anos no Brasil, ou pelo menos aqui no Rio de Janeiro.

Beijos, beijos,
   Celle

Os Homens que Não Amavam as Mulheres - Stieg Larsson

22 de fevereiro de 2012

Eu pretendia escrever esse post para falar sobre o livro. Mas eu vi o filme primeiro e comecei a ler no mesmo dia, então as comparações serão um tanto quanto inevitáveis e farei eventuais comentários sobre o filme também!



 Os Homens Que Não Amavam as Mulheres 
Stieg Larsson
Companhia das Letras
522 páginas

Os Homens que Não Amavam as Mulheres conta a história de Mikael Blomkvist, um jornalista investigativo da Revista Millenium, que acabou de ser condenado por difamação e resolve se afastar um pouco do ramo. No entanto, ele vê uma possível mudança em sua vida quando é convidado para investigar um antigo caso da família Vanger. Paralelo a sua história, temos Lisbeth Salander, uma jovem hacker, que, embora já tenha atingido a maioridade, ainda vive as custas do governo por ser declarada mentalmente incapaz. A única ligação entre eles é que Lisbeth escreveu o dossiê sobre Mikael. A única ligação até agora.

Eu sempre tive vontade de ler esse livro, mas ele nunca foi uma prioridade - até porque eu não o tenho. Mas, no momento que eu saí do cinema, eu precisei ler, para me envolver mais com a história, saber mais sobre ela. Garanto que ver o filme antes não atrapalhou em nada minha experiência.
Os personagens principais, Mikael e Lisbeth, são muito bem caracterizados e eu adorei os dois. Já li livros com personagens mais parecidos comigo com os quais eu não me envolvi tanto, mas com eles é completamente diferente. Tirando alguns detalhes, eu gosto do jeito deles e torcia muito durante todo o livro.

Cheio de narrações e com poucos diálogos, há vários detalhes sobre todas as partes da história. O processo de Mikael, a vida de Lisbeth, a família Vanger. Isso torna o livro ainda mais interessante e próximo, ainda mais que ao final tudo se completa, não há nada que fique sobrando, precisando de explicações. Tanto que eu quero muito o segundo só porque eu amei esse primeiro, e não porque a história está cheia de buracos. A investigação do livro é muito boa, os detalhes são revelados aos pouco, te fazendo pensar para chegar solução ao mesmo tempo que os personagens. E, sim, mesmo eu já sabendo o que ia acontecer, é muito emocionante. Me vi lendo as 200 páginas finais do livro em um só dia para chegar logo a solução.
 
Em contrapartida, o início do livro é muito lento (e por início eu me refiro a umas 180 páginas). O autor teve um cuidado de caracterizar a personalidade e realidade deles nesse início, o que ficou muito bom. Mas, infelizmente, é muito lento e sim, um tanto quanto chato. Conheço pessoas que pararam de ler porque não acharam que o início do livro evoluía ou simplesmente pularam o primeiro capítulo (true). Como eu já havia visto o filme, eu sabia o quanto valia a pena continuar. Então, não desistam do livro por causa disso também. O ritmo melhora aos poucos e no final é quase impossível largar. Se você não se importa com spoilers ou algo assim e achar melhor ver o filme antes, faça isso! Como disse, fiz, não atrapalhou a leitura e, de fato, até contribuiu para eu 'enfrentar' o comecinho.

Vale lembrar também que o título Os Homens que Não Amavam as Mulheres faz juz não só a história principal do livro, mas como a todas as tramas secundárias. Algumas partes e passagens do livro funcionaram bem como uma denúncia sobre diversas situações de violência contra mulheres na Suécia.

Só para finalizar esse post enorme (sinto muito!), o filme ficou muito bom e fiel ao livro. Claro que houve algumas mudanças e cortes, pois o livro é bem grande e super detalhado, mas gostei bastante do resultado. O filme também ficou bem longo, com cerca de 2h40, mas vale muito a pena. Infelizmente, não posso comparar com o sueco, mas pelos comentários já vi quem ambos são bons e tem seus méritos. E os fãs da série ficaram divididos.
Não importa o quanto eu escreva, acho que jamais conseguirei passar a intensidade do livro pela resenha. Mas, para quem gosta de um bom suspense, não pode deixar de ler a trilogia Millenium! Recomendadíssima!

beijos, Julia :)


A Rainha da Fofoca em Nova York - Meg Cabot

18 de fevereiro de 2012

 A Rainha da Fofoca em Nova York
Meg Cabot
Galera Record
431 páginas

Atenção Esse livro é continuação de A Rainha da Fofoca, estão pode conter spoilers do primeiro livro. Na resenha em si, evitarei, mas na sinopse provavelmente terá. Vou até destacá-la, daí quem quiser pode pular direto.

Nesse livro, como o título já diz, Lizzie Nichols e sua boca grande já se mudaram para Nova York. Enquanto tenta encontrar um emprego e seu lugar no mundo da moda, ela consegue ao menos um apartamento, ao abandonar sua amiga Shari e ir morar com Luke. No entanto, Shari não parece tão feliz com a notícia de ir morar com seu namorado de muitos anos, Chaz, e a vida em Ny não é exatamente tão fácil quanto ela esperava.

Esse livro faz parte dos livros adultos da Meg Cabot e eu ganhei os três que compõe essa série de Natal. E, devo confessar, é a minha série preferida da autora! Lizzie é uma protagonista muito divertida, que repete as coisas só um pouquinho (e não o tempo todo como em alguns chick-lits) e o jeito dela de fofoqueira deixa a história muito divertida. O que eu mais gostei nessa sequência e, na verdade, em toda a série, é como a Meg Cabot conseguiu fazer uma história mais próxima da realidade, abordando dificuldades de encontrar um bom emprego, seguir a carreira dos seus sonhos e temas nessa linha. Claro, tem algumas cenas exageradas e super engraçadas, mas perfeitamente imagináveis. E, muitas vezes, um pouco de realidade é perfeito para tornar as situações ainda mais engraçadas.

Nessa sequência, o foco do livro é a carreira de Lizzie e algumas mudanças em sua vida. E, nossa, ainda estou me perguntando da onde a Meg tirou algumas das reviravoltas. Para quem já leu o primeiro da série, vocês não tem ideia das surpresas da continuação da série (sim, já estou lendo o último). Uma delas, provavelmente a maior, me pareceu um pouco forçada demais, uma situação que não me convenceu muito. Mas, sem dúvida, não me deixou menos animada com o livro.

Por fim, melhor para de falar porque tenho medo de soltar algum spoiler. O fato é que só quis escrever essa resenha para reforçar que essa é a série da Meg Cabot que eu acho mais divertida. Tem muita gente que já leu algum livro dela e não gostou muito, então indico essa ;)

beijos, Julia

[Retroprojetor #24] Viagem 2: A Ilha Misteriosa

17 de fevereiro de 2012


Viagem 2: A Ilha Misteriosa
Direção: Brad Peyton
Distribuidora: Warner Bros
94 minutos

Sean Anderson (Josh Hutcherson) descobre uma misteriosa mensagem de rádio, que ele acredita tenha sido enviada por seu avô (Michael Caine) desaparecido há dois anos. Ele não gosta muito de seu padrasto Hank Parsons (Dwayne Johnson), mas o cara consegue ajudá-lo a decifrar os códigos do texto e juntos eles descobrem o paradeiro do coroa aventureiro numa ilha misteriosa, difundida pelo escritor Julio Verne, entre outros. Para chegar lá, a dupla contrata o piloto de helicóptero Gabato (Luis Guzman) e sua filha Kailani (Vanessa Hudgens), mas muitos perigos aguardam os viajantes e sobreviver implicará numa série de incríveis aventuras.
Fonte:  Adoro Cinema



   Depois de lida a sinopse, vamos direto ao assunto: o que nos interessa em A Ilha Misteriosa? Julio Verne e Josh Hutcherson. Mas sejamos profissionais. 

   Para quem viu Viagem 1 (um off rápido: quando vi o cartaz Viagem 2, me perguntei 'e teve o 1?'. Só pensei no Viagem ao Centro da Terra, por causa do Josh que também estava no primeiro) esse filme não será muito diferente. Uma família meio louca, fã de Julio Verne e de muita aventura. Também quem conhece o livro A Ilha Misteriosa, sabe mais ou  menos o que esperar. 
   É um filme divertido, digno de Temperatura Máxima - que já é acima de Sessão da Tarde. Valores familiares e sonhos são destaque. É muito bonito visualmente falando, muito mesmo. Eu vi 3D e também gostei muito da tecnologia. Os 3D estão melhorando de verdade por aqui, gente! 
   Todo o elenco fez parte da comédia, mas o destaque  humorístico é do Luis Guzman. E, bom, vergonha alheia pelo The Rock. Não consigo não chamar o Dwayne Johnson de The Rock. Dança dos peitos, rly? Por mais que ele já tenha se transformado em um ator de filmes infantis de vez, ainda me dá uma sensação de vergonha. Mas ele consegue me arrancar algumas gargalhadas, de fato. 
   Aprovei até a Vanessa não o suficiente para se engraçar com o Josh, mas...  Recomendo o filme para quem não tem grandes pretensões ao ir no cinema, quer ver um filme com a família, ver um filmizinho leve... Acho que vocês me entenderam. É legal. 

   Off 2: Josh mancando. É só o que digo. 
   
  Beijos,
    Celle. 

[Divulgação] Essência - Encontro de Almas

16 de fevereiro de 2012

   Nova parceria do Três Lápis, a autora Lorena de Macedo! Encontro de Almas é o primeiro livro da sega Essência e será lançado em breve. Haverá resenha por aqui, fiquem de olho.

   
Essência #1 – Encontro de Almas.
Romance Ficcional
Autora: Lorena de Macedo
Editora Literata

   Sinopse                                                                                                                          

Sara Lins perdeu a mãe ainda criança, no exato momento em que seu coração de menina parou de bater por tempo suficiente para jamais ser o mesmo. A jovem vive agora sob os cuidados de um pai zeloso em uma cidade interiorana onde nada acontece. Nos últimos anos, Sara dedicou-se a lidar com as consequências de um passado nebuloso, sem jamais imaginar que o futuro pudesse lhe oferecer desafios muito mais estranhos e ameaçadores do que os fatos pretéritos que a atormentam.

E caberá a Gabriel Fideli, um jovem misterioso e peculiar que se mudou com toda sua família para a cidade onde ela mora, guiá-la por um caminho surpreendente e arrebatador. Ele também luta para entender e aceitar os dons especiais que adquiriu à custa de uma vida humana. Juntos, eles irão descobrir o amor e lidar com a morte ao enfrentarem criaturas que, em nome da imortalidade, sugam a energia vital de outros seres-humanos.

Enquanto Gabriel tenta superar a culpa que o tortura de forma impiedosa, Sara precisará se desvencilhar de todos os conceitos adquiridos ao longo da vida a respeito de almas gêmeas, acreditando que o sobrenatural é uma realidade tão possível quanto o cotidiano pacato vivido por ela até agora.    




   Lorena de Macedo é mineira do Triângulo, bacharel em Direito e escritora por pura intuição e transpiração. Costuma escrever suas melhores páginas em dias cinzentos e chuvosos. Autora da Saga Essência iniciada com o primeiro volume intitulado Encontro de Almas. Lorena também escreve contos e crônicas que são publicadas em revistas e na web. Atualmente, mora em uma cidadezinha acolhedora e feliz no interior de Goiás.


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Um Homem de Sorte, Nicholas Sparks.

15 de fevereiro de 2012


Um Homem de Sorte
Nicholas Sparks
 Novo Conceito
349 páginas

    Um homem de sorte foi minha segunda tentativa nos livros do Sparks, e devo dizer que dessa vez obtive sucesso: finalmente, o autor conseguiu conquistar meu coraçãozinho.  


    Logan Thibault era um jovem fuzileiro que tinha acabado de chegar ao Oriente Médio quando encontrou uma fotografia no deserto. Depois de tentar encontrar o dono da mesma, sem sucesso, ele a guarda, sem saber exatamente por quê, passando a carregá-la consigo. A partir de então, como num passe de mágica, Thibault se vê acompanhado pela sorte: ele começa a ganhar jogos de cartas e a escapar, ileso, de acidentes que deveriam tê-lo matado. Um de seus poucos amigos, Victor, coloca a ideia em sua cabeça: a fotografia é o que mantêm Thibault a salvo. Thibault diz não acreditar, mas não deixa de andar com a foto. E sobrevive. 


     De volta aos Estados Unidos, convivendo com os fantasmas da guerra, ele resolve procurar a moça da fotografia. E lá vai ele, andando pela América, procurando por ela. Tem algumas poucas pistas, algumas ideias e nenhuma noção do que fazer quando encontrá-la, mas ele segue. Thibault tem um destino.


   A história de Thibault é leve e de leitura rápida, mesmo passando por temas como sorte, destino e fixações. O livro é divido entre três personagens: Thibault, Beth, a mulher da fotografia, e Keith Clayton, policial da cidade e ex-marido neurótico e mimado de Beth.

   Beth  é professora na cidade Hampton, na Carolina do Norte, e apesar de bonita e jovem, não consegue manter relacionamentos. Ela vive com Ben, o filho de dez anos - que se rebela jogando xadrez-  e a avó, Nana, que está se recuperando de uma doença e precisa da neta para tomar conta dos cães no canil em que trabalhava. E é nessa necessidade que Thibault acha que encontrou a maneira de agradecer á moça na fotografia que salvou sua vida tantas vezes. Ele começa a trabalhar no canil e, aos poucos, como não podia deixar de ser, ele e Beth se apaixonam.

   O livro faz sentido. Os sentimentos são críveis e os personagens bem marcados e cativantes. E embora o ritmo da história seja bom, a passagem do tempo é meio confusa. E não estou falando dos flashbacks em que Thibault nos conta como escapou vez após vez da morte certa na guerra, que são fantásticos, mas do tempo presente, do dia a dia dos personagens principais. Eles são citados e vividos mas meio que não caminham em ordem; é terça-feira e então é final de semana e estamos juntos há um tempo e eu te amo. Como assim?

  E, falando de amor, esse foi outro ponto que me incomodou um pouco: o amor repentino. Bem, o Thibault você até pode entender, afinal ele esteve obcecado por sua fotografia da sorte por cinco anos, mas Beth? Qual é a desculpa dela? Achei isso particularmente irritante, principalmente por que Um Homem de Sorte não é exatamente para o público adolescente, cujas histórias costumam ter esse tipo de amor repentino e mal explicado e ninguém liga. Mas é perdoável. Afinal, uma vez decidido que se amam, o comportamento deles deixa claro que é verdade. Eles são um casal.

  De modo geral, eu gostei do livro. O desfecho é satisfatório, a história é bem contada, os mistérios e as reações pertinentes. Admito até que derramei uma ou duas lágrimas lá pelas ultimas páginas. Então, sim, eu recomendo. Leiam!

 Beijo, beijo,
 Thai.

Sorteio 1 - Kit Beijada por um Anjo 4

14 de fevereiro de 2012


   Post rapidinho só para anunciar que chegamos as nossas 300 pessoas curtindo a nossa página no facebook. E já até passamos! Muito obrigada, gente linda!


    Então, o primeiro kit foi sorteado e quem ganhou foi a Tika Soares Silveira. (Te mandei uma mensagem no facebook, Tika).

   Vejam o sorteio através desse link. E o post da promoção aqui

   O segundo kit será sorteado quando chegarmos a 500 seguidores pelo GFC, como diz o post da promoção, ou quando 350 pessoas curtirem nossa página no facebook. O QUE ACONTECER PRIMEIRO. Ok? Então continuem curtindo e divulgando! 

   O sorteio será através dos formulários no post da promoção independente de facebook ou GFC. 

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