Um Mundo Brilhante
T. Greenwood
Editora Novo Conceito
336 páginas
Em Um Mundo Brilhante (que eu não sei exatamente por que tem esse nome), o professor Ben Bailey mora com sua namorada Sara, mas já não é mais apaixonado por ela. Na verdade, ele é terrivelmente não apaixonado por ela. É muito visível, mas ela continua querendo saber quando eles vão casar. Um péssimo casal. O livro não conta uma história feliz, e nem triste. É uma história morna que, mesmo com várias emoções, não me pareceu realmente emocionante.
Em um belo dia de neve, eis que Ben abre sua porta para pegar o jornal e se depara com um jovem deitado no chão, na neve, e sem casaco. Ele poderia morrer ali! E, bom, era o que ele estava fazendo, estava morrendo. Ben, então chamou socorro e o rapaz índio foi levado para o hospital.
Antes de ir para o trabalho, que ele também não gosta, Ben passa no hospital para saber do jovem que ele havia socorrido. Lá, ele conhece a irmã dele. Uma jovem índia, bonita, suja de tinta, obviamente sensual. A melhor personagem, apesar de ainda não ter me feito ligar para ela. Seu nome é Shadi.
Juntos, Shadi e Ben começam a investigar o que aconteceu. Eles vão se envolvendo cada vez mais na história e as coisas vão se tornando perigosas, para a vida de ambos e para a relação de Ben e Sara. Mas eu não temo pela vida deles porque eu não me apeguei a eles nem um pouquinho. O Ben não é feliz, nem honesto, nem inteligente. Eu não sei que tipo de personagem é esse. Ele faz as pessoas sofrerem, inclusive ele mesmo, mas não é mau. Ele é uma pessoa quase normal, para sempre infeliz e traumatizado. Um tanto quanto depressivo e autodestrutivo.
O mistério sobre a morte do garoto também não é nada demais. Só não vou dizer o que é. Como eu disse em algum vídeo, o livro seria bom, se a história fosse interessante. Morte, traição e mistério em uma cidade universitária. Mas com personagens não cativantes e acontecimentos desinteressantes. Porém não é tão ruim assim (haha), a narração é bastante agradável, os cenários bonitos e há algumas reviravoltas interessantes. Nem seria justo dizer que não gostei do final, segue a mesma direção que todo o resto do livro.
Apesar de um número razoável de páginas, é um livro rápido. Talvez sirva com os exemplos das coisas que você não deva fazer na sua vida para ser feliz. Chega a bater uma frustração no final. Eu gosto de felicidade e emoção, gente, desculpa.
Beijos, beijos,
Celle.