[Especial #2] Tá na Hora de Dançar!

2 de fevereiro de 2013

        Voltei, amados! Senti saudades de vocês e vim fazer outro post gigante e especial, dessa vez pra falar dos meus mais que queridos musicais!
         É, eu preciso admitir que os filmes com dança e música e personagens requebrativos sempre conquistaram meu coração. Talvez tenha sido influência da Disney, vai saber, mas o fato é que eu sempre gostei de assistir musicais, desde os mais antigos ao mais recentes,  fossem juvenis ou não preferencialmente não  por que eles me faziam cantar suas canções e sair dançando pela sofá,  pela casa, pela rua... Sou definitivamente uma estrela musical perdida na comunicação. A Broadway super perdeu um talento aqui pelo Brasil... Bem, brincadeiras a parte, o gênero é antigo, renomado, lindo e foi palco para muitas estrelas ao longo dos anos, tal como John Travolta, Julie Andrews, Audrey Hepburn e até Meryl Streep, conhecidos tanto pelos talentos vocais, quanto pela atuação que lhes garante sucesso até hoje.
    Enfim, é preciso deixar claro que o que eu vou apresentar pra vocês aqui não são os melhores musicais do mundo dos musicais. E que também não me refiro aos musicais teatrais, que também são amor, mas sim aos que viraram filmes queridinhos e passaram nas telonas. E eu não tô com essa bola toda ainda pra dizer quais são os melhores dos melhores. Esses são apenas os meus favoritos, os meus queridinhos e os meus indicados. Se eu conseguir fazer você se interessar por pelo menos um, já é alegria garantida. Então simbora, meu povo, que a gente quer é música!

Rent: Os Boêmios - Ao Vivo na Broadway, ou no original Rent: Filmed Live on Broadway, se passa em um bairro pobre de Nova York e conta a história de um grupo de boêmios penando para viver e para manter a casa. "Medindo a vida em amor", esses artistas buscam sucesso e aceitação enquanto lidam com os obstáculos da pobreza, da doença e da epidemia da AIDS.

RENT é apaixonante.  Assisti um pedaço na HBO um belo dia, me encantei, corri atrás feito uma louca, coloquei minhas mãos nele e zás, amor eterno. A versão a que me refiro aqui é, é claro, a do dvd gravado na Broadway no aniversário de milhões de anos do espetáculo, e não ao filme medonho que foi feito depois. Aquele é esquisito e eu não recomendo. Ou talvez seja meu lado fã do original dos palcos. Mas ora pois, se você pode ver o da Broadway, por que ver o do cinema com pessoas desafinadas? Supera isso. Assista o Live On Broadway, se apaixone pelas vozes, pelas caretas, pelos trejeitos e pelo palco com muita cara de improvisado. Mas, um aviso, ele é todo cantado. Completamente mesmo. Muito esparsos são os diálogos que não são ao menos feitos com um pé na música. Mas isso não é um problema, por que todas as canções são ótimas, e as que não emocionam fazem você sorrir, rir, dançar. RENT é amor de todos os jeitos, pra todos os gostos e pra quem quiser. É lindo, emocionante e tem as melhores canções, daquelas que você canta por dias. Já obriguei metade dos meus amigos a assistirem e recomendo pra outra metade, mesmo para aqueles reticentes do gênero musical. Vale muito a pena!



The Phantom of the Opera é um livro clássico de Gaston Leurox, que foi levado para os palcos da Broadway e então para as nossas telinhas. O filme, que conta com Gerard Butler sendo o fantasma mais delícia de todos os tempos, acompanha a história de Christine Daé, uma jovem bailarina treinada e protegida por um misterioso tutor, um excuso morador do teatro em que ela se apresenta, o Fantasma da ópera, seu anjo da música. Mas quando Christine desponta como estrela e começa a se apaixonar e a deixá-lo para trás, o fantasma precisa fazer o que é necessário para ficar com sua protegida.

O fantasma da ópera sempre teve meu coração, desde a primeira vez que eu assisti. As músicas, as vozes, o figurino, o Gerard Butler... Tudo é delicado e digno de cena de sonho no musical mais adorável e apaixonado de todos os tempos. Ainda fico completamente encantada com os tons e as canções que compõem o filme (Think Of Me sempre me leva ás lágrimas, beijos).  Enfim, os atores são todos uns lindos, obrigado, e se integram bem aos seus papéis, do dramático ao cômico. Primor de musical, de atuação. Palmas eternas para o autor, Andrew Lloyd Webber, que escreveu o musical pra Sarah Brightman, na época sua esposa, cantar nos palcos. Ela não foi nem de longe a mais aclamada Christine Daé, mas foi a original. Até a história de como o musical foi escrito é feita de amor, gente! Eu, infelizmente, nunca vi a versão da Broadway, mas eu gosto tanto dessa versão com o Butler que não faço assim tanta questão. Quem sabe quando eu estiver de bobeira por Nova York eu mude de ideia.

Country Strong (Onde O Amor Está, em português) é um drama romântico pode isso, gente? que conta a história de Kelly Canter, uma diva do Country decadente que está tentando voltar a ativa depois de uma temporada num centro de reabilitação. Acompanhada do marido e agente, ela volta em turnê pelos EUA, com duas novas atrações de abertura: Chiles Stanton, uma jovem ex-miss, iniciante na música, e o ex-enfermeiro, Beau com jeitão de homem do Texas e a voz mais grossa do mundo, um jovem cantor e compositor em ascensão.

Garreth Hedlund, Leighton Meester, Tim McGraw e as melhores canções ever. Não sou fã do trabalho de atriz da Gwineth Paltrow, mas ela é a personagem principal e, eu admito, trabalhou muito bem. Me emocionei, tive pena, tive raiva, chorei com ela. Por causa dela. O filme não é um musical daqueles em que os personagens começam a cantar do nada, mas é um filme sobre música, com músicos e músicas de qualidade. Vivi uma fase country na minha playlist depois da primeira vez que eu vi o filme, e muitas das canções da trilha ainda estão no meu celular. Eu adoro a história, o desenvolvimento, os personagens e o final. Cara, que final. Destaque para Beau, interpretado pelo Garreth Hedlund, que já é meu queridinho desde Eragon e o famigerado Murtagh meu personagem favorito. Me surpreendi com sua capacidade vocal e com os tons doces que a Leighton cantou. Gwineth é uma cantora excepcional, e eu acho que ela devia ter sido diva Country de verdade ao invés de fazer comédias romanticas ruins. Just Saying. O filme vale muito a pena,  mesmo pra quem não gosta de musical, e pra quem curte um drama. Pena que não fez mais sucesso. É a coisa mais linda.


Gisele vive um conto de fadas - e não, não é figura de linguagem. Ela vive entre animaizinhos fofos e canções  felizes no reino de Andalasia, e acaba de encontrar seu príncipe encantado,  aquele com quem trocará seu beijo de amor verdadeiro e será feliz para sempre. Mas, ás portas do casamento, ela é enganada pela Rainha e jogada num mundo onde não existem finais felizes - o nosso. E ela precisa viver nossa realidade até que seu príncipe venha buscá-la. Mas será mesmo que Edward é o seu príncipe encantado?

Encantada  tem que ser um dos filmes preferidos da Disney ever. Ele é divertido, bem humorado e tem a Amy Adams, cheia de trejeitos de princesa e de mãozinhas dignas de um desenho antigo, cantando as canções mais doces nas situações mais inusitadas. Temos também Patrick Dempsey, nosso eterno McDreamy de Greys Anatomy, mais uma vez posando de sonho de consumo de toda garota que é gente de verdade. Gosto muito como o filme começa animado e passa pro mundo real, e como os dois universos vão se chocando pelo filme. E, é claro, adoro as canções que, tanto na versão dublada do filme, quanto na original, grudam na sua mente e fazem você cantarolar por dias. Gosto da paródia ao próprio gênero que é o filme e como, mesmo assim, ele ainda está dizendo pra você que sonhar faz parte, e dá pra ser feliz pra sempre, sim, no mundo nosso de todo dia. Enfim, Encantada é um filme adorável, que faz piada com os próprios contos de fada - por que, no mundo real, começar a cantar como num musical no meio do Central Park quer dizer apenas que você vai ser, provavelmente, atropelado por ciclistas a não ser que você seja a Gisele, por que aí você é adorável e as pessoas vão dançar. Corre pra ver, se você não viu ainda!


Mr. Banks é um homem frio que trata com rigidez os filhos bagunceiros, que fazem com que todas as empregadas desistam do emprego. Numa noite, enquanto redige com sua esposa um anúncio de jornal procurando uma nova babá, sua filha aparece com uma carta descrevendo como seria uma babá perfeita. Esta carta acaba chegando nas mãos de Mary Poppins, que é tudo aquilo que está na carta. Mary Poppins possui poderes mágicos e, com seu amigo faz-tudo Bert, transforma a vida daquela família, com muita música, magia e diversão.

Mary Poppins é meu filme de natal. E não que ele o seja de verdade, mas ele tem todo aquele clima de natal, de madrugada com luzes brilhantes e aquela felicidade que não tem muito motivo. É um dos meus musicais favoritos, e não por causa das canções; mas por causa da mensagem, da simplicidade e da doçura. E por causa da Julie Andrews, no auge da sua juventude, sendo nada mais que perfeita na atuação, nos vocais e, de modo geral, na sua existência sou fã. Mary Poppins é a babá foférrima com seu guarda-chuva e a bolsa que é maior por dentro, que você queria ter tido quando era criança, só pra ter a lembrança de toda a magia. É um filme de 1964 que não envelheceu nadinha, e que você precisa ver pra ser feliz. Aliás, Julie Andrews é reina suprema em musicais, e A Noviça Rebelde também é coisa linda. Recomendo e recomendo muito, principalmente se você é daqueles, como eu, que derrete o coração com esses filmes infantis antigos cheios de amor. Saudade das sessões da tarde de antigamente, e da época de ouro dos musicais que eu nunca vivi.
Curiosidade: A data de lançamento de Mary Poppins foi 27 de Agosto (de 1964).  Pra quem não sabe, 27 de agosto é o dia do meu aniversário. Estou destinada a ser apaixonada por esse filme, sim ou claro?



Tyler Gage foi sentenciado a trabalho voluntário na Escoa de Artes Maryland, após ser pego vandalizando o prédio. Mas a oportunidade de ganhar uma bolsa na instituição aparece quando ele se oferece para ajudar a dançarina Nora, cujo parceiro está machucado, a fazer uma inédia apresentação de conclusão de curso. Mas será que ele, dançarino de rua, e ela, uma dançarina de alta classe, podem mesmo trabalhar juntos pela música? 


Ok, acho que Step Up não conta exatamente como um musical, mas hey, é sobre dança! Step Up tem meu coração eternamente, desde o primeiro filme. A história de Tyler, moleque perdido, e Nora, bailarina moderna, era doce demais pra resistir. E os coadjuvantes também são encantadores e bem trabalhados, nesse primeiro filme. E então havia as coreografias. E a trilha sonora impecável. E todos os movimentos, os toques, as roupas. Eu simplesmente não consegui evitar me apaixonar. A  franquia - já estamos no quarto filme: Step Up: Revolution que eu ainda não terminei de assistir, shame on me - continua com as coreografias mais impecáveis e os dançarinos mais incríveis, além de histórias queridinhas e casais simpáticos. E é verdade que, com o andar dos filmes, o romance foi meio que perdendo a graça vocês nunca serão Ty e Nora, sorry, mas cada filme conserva seu charme, sua apresentação final que deixa a gente sem fôlego e o melhor da dança que cada um ali pode oferecer (o que é bom pra caramba). Pausa pra destacar Moose (Adam G Sevani), que foi coadjuvante do segundo filme e não deixou mais a franquia. Ele é a coisa mais adorável e o dançarino mais cheio de skills ever. Ele é meu personagem favorito do segundo filme pra frente, sempre. Recomendo pra sempre, assisto sempre e, a cada vez que o faço, tenho vontade de sair pelo mundo dançando, virar profissional, respirar musica. Ê, franquia mais querida! Assista todos e dance também.



My Fair Lady conta a história de Eliza Doolittle, uma jovem pobre que vende flores nas ruas de Londres. Em uma de suas rotineiras noites, Eliza conhece o culto professor de fonética Henry Higgins e sua incrível capacidade de descobrir muito sobre as pessoas apenas através de seus sotaques. Quando ouve a horrível pronuncia de Eliza, o professor aposta com o amigo Pickering, que é capaz de transformar a simples vendedora de flores numa dama da alta sociedade, num espaço de seis meses e Eliza, encantada com a oportunidade de melhorar de vida, aceita a experiência. 

My Fair Lady foi o primeiro filme da Audrey Hepburn que eu assisti, e eu imediatamente me apaixonei por ela. Assisti-la sendo revelada em baixo da grosseirona vendedora de flores é muito divertido, e a arrogância e completa insensibilidade do professor Higgins arranca boas risadas e um tanto quanto da nossa boa-vontade para com ele (Just you wait, Henry Higgins!). Mesmo assim, a graciosidade do filme faz valer as muitas horas que ele tem, e as canções são divertidas e cheias de significado nas suas letrinhas. É um filme meio guerra dos sexos, meio "sai pra lá com seu preconceito", e é bem humorado e adorável enquanto faz isso. Da metade pro final Eliza se converte numa ótima expressão feminista, e apoia-la é super natural. Fui descobrir só bem depois que assisti que a voz que escutamos no filme não é da própria Audrey; ela foi dublada por que não cantava bem o suficiente pro papel. Mimimi. De toda forma, o filme é uma gracinha e vale a pena assistir. Mas não esqueça de preparar bastante pipoca, por que My Fair Lady é um filme enorme! 

        Enfim, esses são os meus musicais favoritos, mais ou menos. Queria deixar claro que eu não incluí aí os clássicos animados da Disney, por que eu acho que eles entram em toda uma outra categoria de felicidades da minha infância, que não tem necessariamente a ver com o fato de serem musicais.
       Eu espero que você tenha gostado do nosso segundo especial, e que você também tenha amado minha seleção de musicais. Se você costuma assistir, indica os seus favoritos pra mim também! Ou, se não gosta muito do gênero, espero que eu tenha animado você pra assistir pelo menos um desses aí de cima, que são completamente feitos de amor. 
Beijo, beijo,
Thai.

7 comentários:

  1. Que post incrível! Eu adoro musicais. E o meu favorito de todos é com certeza O Fantasma da Ópera, assisti uma vez na escola para um trabalho de Artes e foi tipo um amor incontrolável. Eu lembro que todo mundo ficou tão vidrado no filme que não sairam para o intervalo. Tenho muita vontade de assistir Mary Poppins e Country Song (por motivos de Leighton Meester). Encantada também é bem divertido e como não deixar de comentar sobre High School Musical (minha paixão aos 12 anos), não sei se você gosta, mas acho simplesmente incrível. Uma ótima maneira de introduzir crianças e adolescentes neste mundo fantástico dos musicais.

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  2. Já vi O fantasma da ópera, Encantada e Mary Poppins! São realmente fantásticos! Além da história ser ótima, todos tem um musical incrível e encantador ("Encantada" ficou sendo meu preferido; achei fofo *-* haha)!

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  3. Já tinha comentado nesse post e sumiu...

    Curto Grease tmbm, ;)

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    1. eu sei Gladys, perdão! O que aconteceu foi o seguinte: os comentários do intense somem quando alguém comenta na plataforma do blogger. É claro que, estando o intense aqui, a plataforma do blogger nao devia aparecer, mas o post bugou um monte de vezes, e as pessoas continuavam comentando aqui. Aí ficou metade lá e metade aqui x(

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  4. Adoro o Step Up *--* Serio acho tãão chato Encantada

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  5. Ana Paula Barreto · 6 weeks ago ·

    Eu amo música, mas não gosto de dança. Talvez por isto, não curta tanto os musicais. Desta lista, o único que vi foi Encantada e simplesmente adorei. É doce, divertido e muito fofo. Recomendo.
    Os demais não tenho muita ideia. Mas quem sabe um dia dou uma olhada.. vai que goste!
    bjs

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  6. @lais_turaca · 6 weeks ago ·
    "É, eu preciso admitir que os filmes com dança e música e personagens requebrativos sempre conquistaram meu coração." Eu tb!!!! Acho que foi a Disney mesmo que me influenciou kkkkk
    De todos só não assisti o Step Up 2 e 3 = Mas já vou providenciar xD
    Amei seu post, parabéns!!!"

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