"Em breve estaremos pousando no Aeroporto Internacional de Los Angeles. Por favor, certifiquem-se de que o encosto de suas poltronas está na posição vertical, de que você não está nem um quilinho acima do peso de que seus dentes estão brancos como a neve."
Seguindo os livros da Marian Keyes que eu ganhei de Natal, escolhi Los Angeles para começar a ler - também da Bertrand Brasil. Mas acho que não foi lá uma boa escolha. Já, já explico melhor. Vamos a história :
Esse é mais um dos livros da Marian que fala sobre a famlía Walsh, e a irmã da vez é a Margaret (Maggie é mais bonitinho ^^). Há também Melancia, sobre Claire; Férias, sobre Rachel e Tem Alguém Aí?, sobre Anna. Agora só falta um para a Helen, que eu achei super fofa.
Diferente das suas irmãs, Maggie é a mais certinha, a santinha e aquela que casou com o primeiro namorado - seus pais nunca se cansam de falar isso. No entanto, presa em um casamento que não estava mais funcionando, Maggie se separa do marido e, após um curto perídodo na casa dos pais, decide ir passar um tempo em Los Angeles. Lá, fica hospedada na casa de sua amiga Emily, uma roteirista em busca de sucesso, e começa a fazer coisas que jamais imaginou. E, em meio a tantas pessoas lindas, bronzeadas, cabelos perfeitos e roupas suuuper elegantes, Maggie começa a entender um pouco mais sobre ela mesma e sobre o fracasso do seu casamento.
Bom, a minha cabeça, o livro se dividiu em três partes : chato-engraçado-lindo.
O início, bem, eu realmente não gostei. Não porque ela estivesse depressiva, sofrendo pela separação, buscando um novo rumo. Não. Na verdade, ela nem me pareceu tão depressiva. Ela simplesmente não fazia nada por vontade própria e passa o início da sua vida em Los Angeles "seguindo" sua amiga Emily. Vai a todos os lugares que ela a leva, conhece seus amigos. Maggie não se mostra muito, eu não estava gostando. Enfim, fui arrastando a leitura e comecei a gostar lá para depois da metade do livro.
As outras duas partes são realmente muito, muuito boas. A parte engraçada é um pouco curtinha, mas é quando ela começa a se abrir mais e ter as experiências novas - muito divertidas, por sinal. A partir daí e de algumas mudanças em Los Angeles, Maggie começa a pensar mais sobre seu passado, -o que acaba sendo muito surpreendente - e mergulha nos seus antigos medos, dúvidas e erros.
Além disso, em todas as três partes (que eu criei haha) tem várias partes boas sobre a vida em Los Angeles. Maggie sempre fala sobre como as pessoas são sempre lindas, estilosas, vão as melhores cabelereiros. As sobrancelhas, unhas, madeixas de Maggie são, invariavelmente, as mais mal-cuidadas do livro. E, algo que eu já tinha dito na minha outra resenha, eu adorei, mais uma vez, os personagens secundários. No início do livro, que eu não gostei e não me importava mesmo com a Maggie, eu queria muito saber o que ia acontecer com todos os atores e roteiristasum pouco sem sucesso algum que tinham ido a LA em busca de uma chance.
E destaque para o Justin Thime, o gordo dispensável que eu jamais dispensaria :
"Sempre faço papéis de gordos dispensáveis para a história. Sabe quando a nave do ator principal aterrisa em um planeta e um dos membros da tripulação é pulverizado por algum E.T. hostil. Pois é, o pulverizado sou eu."
Por fim, vem uma parte muito difícil. Eu recomendar o livro, porque eu não sei se recomendo ou não. Vergonhoso, eu sei. O final é lindo, a história da Maggie é maravilhosa e eu adorei tudo a partir da página 300, ou um pouquinho antes disso. Mas, bem, como vocês acabaram de ler, há cerca de 300 páginas até a parte que eu gosto. Para quem não conhece Marian Keyes ainda, tem resenha de Sushi e Um Besteseller Pra Chamar de Meu aqui, ambas super positivas. Pra quem conhece, gosta e ainda não leu, acho que vale a pena dar uma chance e ver se a opinião não acaba sendo diferente da minha.
beijos, beijos
Por Mel
Esse é mais um dos livros da Marian que fala sobre a famlía Walsh, e a irmã da vez é a Margaret (Maggie é mais bonitinho ^^). Há também Melancia, sobre Claire; Férias, sobre Rachel e Tem Alguém Aí?, sobre Anna. Agora só falta um para a Helen, que eu achei super fofa.
Diferente das suas irmãs, Maggie é a mais certinha, a santinha e aquela que casou com o primeiro namorado - seus pais nunca se cansam de falar isso. No entanto, presa em um casamento que não estava mais funcionando, Maggie se separa do marido e, após um curto perídodo na casa dos pais, decide ir passar um tempo em Los Angeles. Lá, fica hospedada na casa de sua amiga Emily, uma roteirista em busca de sucesso, e começa a fazer coisas que jamais imaginou. E, em meio a tantas pessoas lindas, bronzeadas, cabelos perfeitos e roupas suuuper elegantes, Maggie começa a entender um pouco mais sobre ela mesma e sobre o fracasso do seu casamento.
Bom, a minha cabeça, o livro se dividiu em três partes : chato-engraçado-lindo.
O início, bem, eu realmente não gostei. Não porque ela estivesse depressiva, sofrendo pela separação, buscando um novo rumo. Não. Na verdade, ela nem me pareceu tão depressiva. Ela simplesmente não fazia nada por vontade própria e passa o início da sua vida em Los Angeles "seguindo" sua amiga Emily. Vai a todos os lugares que ela a leva, conhece seus amigos. Maggie não se mostra muito, eu não estava gostando. Enfim, fui arrastando a leitura e comecei a gostar lá para depois da metade do livro.
As outras duas partes são realmente muito, muuito boas. A parte engraçada é um pouco curtinha, mas é quando ela começa a se abrir mais e ter as experiências novas - muito divertidas, por sinal. A partir daí e de algumas mudanças em Los Angeles, Maggie começa a pensar mais sobre seu passado, -o que acaba sendo muito surpreendente - e mergulha nos seus antigos medos, dúvidas e erros.
Além disso, em todas as três partes (que eu criei haha) tem várias partes boas sobre a vida em Los Angeles. Maggie sempre fala sobre como as pessoas são sempre lindas, estilosas, vão as melhores cabelereiros. As sobrancelhas, unhas, madeixas de Maggie são, invariavelmente, as mais mal-cuidadas do livro. E, algo que eu já tinha dito na minha outra resenha, eu adorei, mais uma vez, os personagens secundários. No início do livro, que eu não gostei e não me importava mesmo com a Maggie, eu queria muito saber o que ia acontecer com todos os atores e roteiristas
E destaque para o Justin Thime, o gordo dispensável que eu jamais dispensaria :
"Sempre faço papéis de gordos dispensáveis para a história. Sabe quando a nave do ator principal aterrisa em um planeta e um dos membros da tripulação é pulverizado por algum E.T. hostil. Pois é, o pulverizado sou eu."
Por fim, vem uma parte muito difícil. Eu recomendar o livro, porque eu não sei se recomendo ou não. Vergonhoso, eu sei. O final é lindo, a história da Maggie é maravilhosa e eu adorei tudo a partir da página 300, ou um pouquinho antes disso. Mas, bem, como vocês acabaram de ler, há cerca de 300 páginas até a parte que eu gosto. Para quem não conhece Marian Keyes ainda, tem resenha de Sushi e Um Besteseller Pra Chamar de Meu aqui, ambas super positivas. Pra quem conhece, gosta e ainda não leu, acho que vale a pena dar uma chance e ver se a opinião não acaba sendo diferente da minha.
beijos, beijos
Por Mel
Eu quero bastante ler os livros da Marian mas são tãoooo caros que não posso agora! E ela á lançou tantos....
ResponderExcluirAhh eu acho que o pessoal gosta de zumbis em Strange Angels... bem, não os zumbis... mas....
E sim, eu tb amo Whip It!
Bjoss
Não li a resenha porque estou com Los Angeles da Marian Keye aqui em casa, me esperando para começar a ler e as vezes a resenha pode conter algum spoiler né? !
ResponderExcluirSó li um livro dela, Melancia, que pra falar a verdade nem gostei muito, mas sou looouca para ler Los Angeles, Sushi e Casório!
Há um tempo peguei Los Angeles emprestado de uma amiga
Estou louca para começar a ler... Espero que seja bom
Só não comecei ainda por que na ‘pequena’ pilha de livros que ainda não li tem aqueles que eu sou obrigada a passar na frente... Hahahahsh
Mas quem sabe semana que vem não comece a ler
Ai quando terminar leio a resenha para saber se nossas opiniões são iguais
Beijo meninas =D
Bah, eu gostei de Los Angeles, Mel. Achei muito divertido. E o final, como voce disse, é lindo. Tenho várias quotes desse livro espalhadas pela minha agenda do segundo ano. x)
ResponderExcluirO único livro da Marian que eu li até hoje e que falo mal mesmo é Férias, haha.
Nossa não acredito passei por esse livro ontem e como nao tinha visto nenhuma resenha nao cmprei, mais agora vou adiciona-lo a minha lista.
ResponderExcluirBjinhos
Mais um que vai para a lista! Muito boa a sua resenha!
ResponderExcluirLi Pollyanna, tb adorei!! Postei hj a resenha. :)
Bjss, bom findi!
Como eu digo em todas as resenhas da Marian Keyes: o que me falta é dinheiro pra comprar os livros dela! haha
ResponderExcluirAinda não decidi qual vai ser o meu primeiro livro dela, queria saber se esses que falam da família Walsh têm que ser lidos em uma sequência certa ou tanto faz...
Ótima resenha, super sincera. Adorei!
Beijinhos
Eu e a Sra. Keys temos, como eu já mencionei por aqui, uma relação estranha...Que envolve os livros dela me matando de tédio pelas primeiras 70 páginas e eu os largando na sequência rs
ResponderExcluirAcho, então, que Los Angeles não vai entrar na lista de próximas leituras por aqui rs. E por isso, adorei a resenha sincera : "Gostei, mas as primeiras 300 páginas são um porre. Vai encarar?" rs
E entendo perfeitamente esse sentimento de "gostei do livro mas será que recomendo"? Pouca coisa é, no fim das contas, leitura recomendada, por melhor que nós as avaliemos ;)
Mil beijos :*,
Léka
Li Melancia, Férias, Sushi e Los Angeles é o quarto livro da autora que estou devorando. <3
ResponderExcluirQueria saber se é preciso ler os livros da Marian em ordem !
ResponderExcluireuvivolendo.blogspot.com
não precisa não, Gabriel. Mesmo os das irmãs Walsh não são assim tao interligados. No máximo cita um coisa ou outra, mas nada que comprometa sua leitura.
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