[Retroprojetor #14] Qualquer Gato vira-lata

23 de outubro de 2011







Título original: (Qualquer Gato Vira-Lata)

Lançamento: 2011 (Brasil)

Direção: Tomás Portella

Atores: Cléo Pires, Malvino Salvador, Dudu Azevedo, Álamo Facó.

Duração: 95 min

Gênero: Comédia Romântica








   Tati (Cléo Pires) é apaixonada por seu namorado, o mimado e riquinho Marcelo (Dudu Azevedo), fazia tudo para mantê-lo sobre controle, mas o cara era um mulherengo e eles acabaram dando um tempo. Disposta a reconquistá-lo, ela acaba se oferecendo como "cobaia" para o professor de Biologia, Conrado (Malvino Salvador), que defende uma tese polêmica sobre a harmonia entre as conquistas amorosas dos humanos e as atitudes dos animais. No começo, a experiência acaba dando certo, mas na medida que os dias passam, aluna e professor começam a vivenciar um novo momento e pintou um cheiro de romance no ar.


   Apesar das críticas sofridas (como também sofrem basicamente todas as comédias românticas), devo afirmar que eu gostei bastante de Qualquer Gato vira-lata. Tati é uma mulher insegura, apesar de ser bonita e bem-sucedida, como várias mulheres brasileiras. É claro que, salvo algumas mulheres realmente inseguras, as situações e características são exageradas, afinal é uma comédia. Logo  no começo do filme ela e seu namorado, Marcelo, dão um tempo. Obviamente contra a vontade da protagonista. 

   Tati, então, conhece Conrado e sua tese, para alguns absurda, sobre relacionamentos. Antes mesmo de o filme começar já sabemos como será seu fim, mas ninguém espera muitas surpresas ao assistir uma comédia romântica. Nós esperamos suspirar e dar algumas gargalhadas com as cenas, mesmo que não sejam tão originais. Qualquer Gato vira-lata não me fez suspirar. Mas me fez dar algumas boas gargalhadas, especialmente o personagem do Dudu Azevedo. 

   Marcelo é um clássico filhinho de mamãe, metido a esperto, mas que não sabe nada de nada. Acabei com ele, não? Mas ele é rico, bonito e um bom paquerador. Esse tipo dá em árvore. E foi a representação cômica de um tipo tão comum que foi o ápice do filme. Cléo Pires também me surpreendeu com sua interpretação. Ela está linda e também engraçada. Malvino Salvador foi o que menos me impressionou e era de quem eu mais esperava uma boa atuação. Achei que não teve nenhum destaque, mesmo sendo o mocinho. 

   Acredito que esse gênero de filme tenha realmente tudo para deslanchar no cinema brasileiro, temos ótimos atores capazes de nos fazer rir e suspirar e gente incrível escrevendo histórias maravilhosas (a gente vê isso na nova onda literária nacional, não vê?). Definitivamente vale o investimento e o filme está recomendado.  

   Beijos, 
Celle.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Layout por Thainá Caldas | No ar desde 2010 | All Rights Reserved ©