
Essa é a mais nova coluna aqui do Três Lápis e, inicialmente, vai rolar toda Sexta-Feira
(ou quase isso, vocês conhecem a gente).
A intenção é falar sempre de alguma série que a gente gosta/assiste ou
de algum filme que a gente tenha visto no cinema e recomende loucamente
pra vocês.Variar um pouco é bom, certo? Então, essa semana...
Vamos falar de
CRIMINAL MINDS!
Sobre a Série:
Criminal Minds é uma série policial com uma premissa diferente. Ao invés dos já comuns artifícios tecnológicos para desvendar pistas e resolver os crimes, á la CSI, essa série nos mostra o dia-a-dia de uma unidade especial do FBI, o BAU (Unidade de Analise Comportamental, em português), que persegue criminosos a partir de um perfil psicológico e comportamental.
Quem Faz:
Bem, a série tem seis temporadas, então o elenco principal já sofreu algumas mudanças (e nem todas foram agradáveis). Mas, vamos tentar recapitular os principais. No começo, a equipe do BAU é formada por Aaron Hotchner (Thomas
Gibson), o chefe da equipe durão e controlado; o especialista Jason Gideon (Mandy
Patinkin), que é um dos mais antigos e o principal analista comportamental do FBI; o agente especial
gostosão Derek Morgan (Shemar Moore), expert em crimes obsessivos; o doutor
nerd Spencer Reid (Matthew Gray Gubler), que não sabe lidar com as pessoas; a agente Elle Greenway (Lola Glaudini), especializada em crimes sexuais; a consultora J.J(A.J.Cook) que lida com a imprensa e com as familias desoladas; e a
fofa-e-divertidissima especialista em computadores Penelope Garcia (Kirsten Vangsness).
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elenco having fun |
Depois das duas primeiras temporadas, Gideon e Elle deixam a série, e em seu lugar entram o agente David Rossi (Joe Mantegna), um dos fundadores do BAU que volta a trabalhar para fechar um caso no qual ele não conseguiu pegar o criminoso, e a agente Emily Prentiss (Paget Brewster), que é filha de uma figurona do governo e entra pela janela (mas que prova sua competência e garante seu lugar na equipe). Rossi não é legal, e foi uma substituição super pífia. Falo mesmo.
Desenvolvimento:
Quando a policia normal já não consegue prosseguir nas investigações de crimes seriais, o BAU é convocado. Os agentes analisam o comportamento do criminoso a partir da própria cena do crime e dos corpos das vítimas, traçando o perfil que mais provavelmente o levou a cometer seus crimes, como abusos durante a infancia ou um evento traumático que desencadeia um estado psicótico. Assim, os agentes entram na mente docriminoso e estão aptos a descobrir qual o gatilho que levará a seu próximo passo e, assim, efetuar sua prisão antes que o assassino faça mais vitimas.
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equipe em ação |
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Cada caso é acompanhado de duas frases-guia, que normalmente ditam o
estado de reflexão dos personagens ao longo do episódio e o clima que
fica pra trás no final dele, que sempre influi, ainda que as vezes só levemente, no comportamento dos personagens nos episodios seguintes .
Com o decorrer das temporadas, vamos conhecendo mais a fundo os próprios agentes, acompanhando o ruir do casamento do Hotch, os problemas de Reid com a mãe doente mental e os segredos da infancia de Morgan. Acompanhos a mudança no próprio BAU, as relações com os chefes e as perturbações que um trabalho tão intenso tem nos agentes.
Enfim, por que assistir?
Bem, como eu já disse aqui no
Rabiscando em Série #1, eu adoro séries policiais. E embora Criminal Minds seja uma série por vezes pesada, o aspecto psicológico dos crimes totalmente prendem você na cadeira. É interessante ver como certos fatos da infância de uma pessoa pode moldá-la como alguém perigoso no futuro, levando-a a extremos como o assassinato de pessoas que apenas se parecem com seus agressores. Ou ainda como a dor da perda de alguém amado pode desestabilizar totalmente alguém, levando a cometer crimes indescritiveis. Acho que o mais interessante em Criminal Minds é que tudo acerca dos crimes e dos criminosos é totalmente plausivel. Não é nada que você olhe a fale: Ah, isso jamais aconteceria desse jeito. Acho interessantissimo assistir como a mente humana é retorcida e capaz de coisas horriveis. E pensar no até que ponto da distorção do comportamento "normal" você ainda pode se considerar humano. Sim, são questões filosoficas que volta e meia aparecem na série, e que deixam você cheio de perguntas.
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Morgan salvando o dia |
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O que Criminal Minds prega é que nada é tão simples quanto parece. Existe muito mais por trás de um crime do que só apertar o gatilho ou empunhar a faca. Eu recomendo a série, não só por que os personagens são interessantes ou carismaticos ou gostosões (
Morgan, olha você aí) mas por que o ponto de vista é totalmente diferente do habitual nas séries policiais. Ainda que você ainda esteja no time dos policiais, a mente que é aberta a cada episódio é a do criminoso. E, convenhamos, o que poderia ser mais interessante?
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equipe das ultimas temporadas |
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Espero que tenham gostado do Rabiscando de hoje. Que ficou pra domingo, por que eu sou uma enrolada, rs. Assistam essa super série, por que ela é incrivel. Sua cabeça vai explodir, voce vai se chocar, vai chorar, vai agonizar, vai rir e vai até suspirar vez ou outra. Selo de qualidade do trêslápis, rs.
Beijo, beijo,
T.