P.S. Eu te Amo - Cecelia Ahern

26 de setembro de 2012


P.S. Eu te Amo
Cecelia Ahern
Editora Novo Conceito

368 páginas 
2005/2012
Gerry e Holly eram namorados de infância e ficariam juntos para sempre, até que o inimaginável acontece e Gerry morre, deixando-a devastada. Conforme seu aniversário de 30 anos se aproxima, Holly descobre um pacote de cartas nas quais Gerry, gentilmente, a guia em sua nova vida sem ele. Com ajuda de seus amigos e de sua família barulhenta e carinhosa, Holly consegue rir, chorar, cantar, dançar e ser mais corajosa do que nunca.
(Sinopse SKOOB)

Eu sempre gostei muito do filme P.S. Eu te Amo e também sempre tive vontade de ler o livro, mas nunca tive a oportunidade. Até que a Novo Conceito resolveu relançar o livro da linda Cecelia Ahern! 

Daqueles livros que o filme é mais famoso e eu leio já sabendo a história, P.S. Eu te Amo conseguiu me prender mesmo assim. Mesmo com o mocinho já começando morto. O livro é um romance de uma pessoa com a lembrança de outra. É triste, é claro. Mas é também muito bonito. E não é o primeiro livro que eu leio "sobre luto", e talvez eu tenha a tendência estranha de gostar deles. 

Gerry, depois de passar alguns meses doente, morre com um tumor cerebral. A doença veio de repente e não demorou muito para passar, o levando junto. Porém, cerca de dois meses depois de sua morte, Holly finalmente consegue voltar a sair de casa e vai até a casa de sua mãe para pegar as correspondências que estão lá com o nome dela. E, então, começa.

O que era uma brincadeira entre amigos tornou-se real no momento em que Gerry resolvera escrever A LISTA. Uma série de coisas que Holly deveria fazer para sobreviver sem ele. Eles sempre falavam sobre isso quando casados e não imaginavam que ela seria mesmo necessária tão logo. Mas, mesmo assim, as 10 cartas passaram a ser motivos de muita expectativa para Holly, pois ela só poderia abrir uma por mês. E assim ela seguiria até o fim do ano. 

A autora tenta passar a ideia de que não é porque o Gerry morreu que ele foi um cara perfeito, mas que tipo de pessoa pensa nas coisas que ele deixou e escreveu para Holly no leito de morte? Até que, mais para o fim do livro, nós temos uma visão mais reflexiva sobre essas cartas, será que foi mesmo uma coisa boa fazer com que a Holly ficasse 10 meses esperando por notícias dele, como se ele estivesse apenas viajando? Não seria melhor se ele tivesse simplesmente sumido? Morrido completamente?  

Holly é uma mulher bastante normal. Meio louca. Do tipo que gosta de fazer compras, beber e sair com as amigas. Nunca gostou de nenhum de seus vários empregos passados e costumava viver muito mais seu casamento do que para qualquer outra coisa. Família irlandesa grande e escandalosa, no estilo Marian Keys. Então, também há momentos muito engraçados salpicados pela história, momentos que me arrancaram algumas gargalhadas, até. 

Um romance leve, apesar de tudo, uma leitura muito agradável. Não tenho do que reclamar. A não ser que você queira ser surpreendido, pois não é esse tipo de livro. Não há muitas reviravoltas ou coisas incríveis. É um livro bem gostoso, que cumpre o que promete. Recomendo. 

Beijos, beijos, 
Celle. 

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