The Ghost And The Goth foi um desses livros que me conquistaram pela capa e pelo título. Provavelmte, eu nem precisaria ler a sinopse para desejá-lo muito, mas acabei fazendo isso antes de comprar. E foram esses fatores e uns comentários positivos na Amazon que me fizeram ler pela primeira vez um livro em inglês.
Antes de falar sobre o livro, uma pequena dica para quem nunca leu nada em outra língua. Se você já a estuda há muito tempo, mesmo sendo formada ou não, e tem interesse em fazer isso, tente! Inglês é mais fácil porque tem um monte de filmes e séries por aí, que fazem com que você se acostume. Mas, qualquer que seja a língua, não tenha medo e peguem um livro para começar. Várias pessoas vem me falar que tem medo de desanimar, de não conseguir, o que é normal. Não entendia algumas palavras, relia várias frases e parágrafos e demorei mais que o normal para terminar. E, no final, vale a pena e você acaba lendo um livro que você está dooida pra conhecer, mas ainda não tem no Brasil.
E, para quem não estiver preparado ainda, a Novo Século comprou os direitos do livro =) Então, aguardem, que ele já virá para o Brasil !
The Ghost And The Goth conta a história de Alona Dare, linda, loira e líder de torcida, que, um belo dia, é atropelada por um ônibus e morre. E, diferente do que se espera, Alona se vê presa entre "o mundo dos vivos" e "dos mortos". Não Viu a luz, nada. Continua vendo seu amigos, sua escola, sua casa, mas ninguém a vê. Exceto William Killian. Sempre de preto, com fones nos ouvidos... para evitar todos os mortos falando com ele por aí. Ao notar que Will, o freak da escola é o único capaz de vê-la e ajudá-la a sair da situação, Alona se ve correndo atrás de uma pessoa que jamais sonhou em conversar. E que jamais quis trocar uma palavra com ela também.
A primeira coisa que eu preciso falar sobre esse livro é que ele me divertiu demais. Mesmo. Eu fico feliz só de lembrar. Eu não sei exatamente como funcionam as traduções, mas o jeito da Alona de falar era muito bom. Estilo seriado mesmo, eu conseguia ouvir a voz dela, pensar no jeito dela quando ela dizia "Hey, you dead people" ou "...and crap". Isso deixava tudo muito engraçado. Quem não concorda com isso é o Will, que realmente não a suporta. Ler sobre os dois tentando se entender era bom demais, as briguinhas, ironias e tudo mais.
Confesso que o início do livro é mais parado. Alona tenta se entender com a sua condição e entendemos mais sobre o dia-a-dia de Will. Ninguém sabe de seus dons e ele vive tentando esconder, disfarçar quando está perto de seu psiquiatra. No final, ele é mais movimentado e eles tem que lidar com seus problemas pessoais. O final é maravilhoso, adorei mesmo. Aliás, o livro todo é muito bom. Alona é uma personagem incrível, naão é mais uma líder de torcida que só liga para a aparência. E, Will, bem, é minha nova paixão literária, seu lindo!
Recomendo de verdade. Se destacou em meio aos vários livros que eu tenho lido. Vale a pena, gente :)
beijos,
Julia Nevares