Rabiscando em série #4

6 de março de 2011

Essa é a mais nova coluna aqui do Três Lápis e, inicialmente, vai rolar toda Sexta-Feira (ou quase isso, vocês conhecem a gente). A intenção é falar sempre de alguma série que a gente gosta/assiste ou de algum filme que a gente tenha visto no cinema e recomende loucamente pra vocês.Variar um pouco é bom, certo? Então, essa semana...
     Vamos falar de CRIMINAL MINDS!


 Sobre a Série:
 Criminal Minds é uma série policial com uma premissa diferente. Ao invés dos já comuns artifícios tecnológicos para desvendar pistas e resolver os crimes, á la CSI,  essa série nos mostra o dia-a-dia de uma unidade especial do FBI, o BAU (Unidade de Analise Comportamental, em português), que persegue criminosos a partir de um perfil psicológico e comportamental. 

Quem Faz:
   Bem, a série tem seis temporadas, então o elenco principal já sofreu algumas mudanças (e nem todas foram agradáveis). Mas, vamos tentar recapitular os principais. No começo, a equipe do BAU é formada por Aaron Hotchner (Thomas Gibson), o chefe da equipe durão e controlado; o especialista Jason Gideon (Mandy Patinkin), que é um dos mais antigos e o principal analista comportamental do FBI; o agente especial gostosão Derek Morgan (Shemar Moore), expert em crimes obsessivos; o doutor nerd Spencer Reid (Matthew Gray Gubler), que não sabe lidar com as pessoas; a agente Elle Greenway (Lola Glaudini), especializada em crimes sexuais; a consultora J.J(A.J.Cook) que lida com a imprensa e com as familias desoladas; e a fofa-e-divertidissima especialista em computadores Penelope Garcia (Kirsten Vangsness).
elenco having fun
   Depois das duas primeiras temporadas, Gideon e Elle deixam a série, e em seu lugar entram o agente David Rossi (Joe Mantegna), um dos fundadores do BAU que volta a trabalhar para fechar um caso no qual ele não conseguiu pegar o criminoso, e a agente Emily Prentiss (Paget Brewster), que é filha de uma figurona do governo e entra pela janela (mas que prova sua competência e garante seu lugar na equipe). Rossi não é legal, e foi uma substituição super pífia. Falo mesmo.

Desenvolvimento:
    Quando a policia normal já não consegue prosseguir nas investigações de crimes seriais, o BAU é convocado. Os agentes analisam o comportamento do criminoso a partir da própria cena do crime e dos corpos das vítimas, traçando o perfil que mais provavelmente o levou a cometer seus crimes, como abusos durante a infancia ou um evento traumático que desencadeia um estado psicótico. Assim, os agentes entram na mente docriminoso e estão aptos a descobrir qual o gatilho que levará a seu próximo passo e, assim, efetuar sua prisão antes que o assassino faça mais vitimas.
equipe em ação
    Cada caso é acompanhado de duas frases-guia, que normalmente ditam o estado de reflexão dos personagens ao longo do episódio e o clima que fica pra trás no final dele, que sempre influi, ainda que as vezes só levemente, no comportamento dos personagens nos episodios seguintes .
   Com o decorrer das temporadas, vamos conhecendo mais a fundo os próprios agentes, acompanhando o ruir do casamento do Hotch, os problemas de Reid com a mãe doente mental e os segredos da infancia de Morgan. Acompanhos a mudança no próprio BAU, as relações com os chefes e as perturbações que um trabalho tão intenso tem nos agentes.

Enfim, por que assistir?
  Bem, como eu já disse aqui no Rabiscando em Série #1, eu adoro séries policiais. E embora Criminal Minds seja uma série por vezes pesada, o aspecto psicológico dos crimes totalmente prendem você na cadeira. É interessante ver como certos fatos da infância de uma pessoa pode moldá-la como alguém perigoso no futuro, levando-a a extremos como o assassinato de pessoas que apenas se parecem com seus agressores. Ou ainda como a dor da perda de alguém amado pode desestabilizar totalmente alguém, levando a cometer crimes indescritiveis. Acho que o mais interessante em Criminal Minds é que tudo acerca dos crimes e dos criminosos é totalmente plausivel. Não é nada que você olhe a fale: Ah, isso jamais aconteceria desse jeito. Acho interessantissimo assistir como a mente humana é retorcida e capaz de coisas horriveis. E pensar no até que ponto da distorção do comportamento "normal" você ainda pode se considerar humano. Sim, são questões filosoficas que volta e meia aparecem na série, e que deixam você cheio de perguntas.   
Morgan salvando o dia
   O que Criminal Minds prega é que nada é tão simples quanto parece. Existe muito mais por trás de um crime do que só apertar o gatilho ou empunhar a faca. Eu recomendo a série, não só por que os personagens são interessantes ou carismaticos ou gostosões (Morgan, olha você aí) mas por que o ponto de vista é totalmente diferente do habitual nas séries policiais. Ainda que você ainda esteja no time dos policiais, a mente que é aberta a cada episódio é a do criminoso. E, convenhamos, o que poderia ser mais interessante?

 
equipe das ultimas temporadas
   Espero que tenham gostado do Rabiscando de hoje. Que ficou pra domingo, por que eu sou uma enrolada, rs. Assistam essa super série, por que ela é incrivel. Sua cabeça vai explodir, voce vai se chocar, vai chorar, vai agonizar, vai rir e vai até suspirar vez ou outra. Selo de qualidade do trêslápis, rs.
Beijo, beijo,
T.

Um comentário:

  1. Ah eu amo essa série! E o mais legal é que você pode perder alguns (ou vários) capítulos sem problemas, não é uma série que te obriga a ligar no AXN toda segunda a noite =]!

    E depois de assistir algumas temporadas você se sente muito "o entendido" da assunto. hahaha Lembro que estava vendo um episódio de CSI há algum tempo atrás e eu pensava "Nossa, isso é um comportamento típico dos 'anjos da morte'" rs - aprendi com Criminal Minds ;)

    :**
    Léka

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