Título original: The Three Musketeers 3D.
Lançamento: 2011 (EUA)
Atores: Milla Jovovich, Logan Lerman, Ray Stevenson, Juno Temple, Orlando Bloom, Matthew Macfadyen, Luke Evans e outros lindos.
Duração: 110 min
Gênero: Ação/Aventura.
Sinopse: O jovem D´Artagnan se une a
três destemidos mosqueteiros nessa nova versão da clássica história de
Alexandre Dumas. Entre lutas de espadas e perseguições alucinantes, eles
precisam deter os avanços do vilão Richelieu e proteger a França.
Eu não tenho vergonha de dizer que os únicos motivos que me levaram ao cinema para ver este filme foram os belos olhos azuis do Logan Lerman. E sim, admito, entrei na sessão esperando um filme ruim. Mas fui surpreendida por um agradável blockbuster 3D com efeitos dignos de matrix e personagens cativantes. O filme não é o lançamento do ano, mas é divertido, colorido e, de algum modo, lembra Piratas do Caribe (Infelizmente, não tivemos nenhum Jack Sparrow soubando a cena).
D'artagnan é enviado pelo pai, um Gascón que já foi mosqueteiro, para Paris, para tentar sê-lo também. Mas o jovem é encrenqueiro, e mal chega à cidade entra numa rixa não só com o responsável pela guarda do Cardeal Richelieu, o tutor do jovem Rei, como também com cada um dos mosqueteiros, por motivos diferentes. A batalha que deveria travar para solucionar seus problemas, no entanto, dá lugar a outra, quando a guarda tenta atacar os Três Mosqueteiros e o jovem aspirante. E na primeira grande luta de espadas do filme, temos quatro homens acabando completamente (e lindamente, sou obrigada a dizer) com cerca de quarenta homens de vermelho.
Foi nesse momento que eu comecei a desconfiar que o filme seria bom. Roteiro fraco à parte, todas as lutas são lindamente coreografadas, vivas e emocionantes. D'artagnan não está assim tão errado de ser um grandissíssimo arrogante - suas habilidades são adoráveis (sim, estou aqui bancando a fangirl do Logan, e eu não me arrependo de nada). Depois do pequeno show, os mosqueteiros, também achando D'artagnan um bom companheiro, o convidam para passar a noite em sua casa. Surge aí a aliança.
Os Lindos |
Daí pra frente conhecemos os demais personagens; o Jovem Rei Louis super preocupado com a cor de suas roupas, a Rainha Ana e sua dama de companhia Constance, o Cardeal que quer liderar o país, a guarda que o obedece cegamente, os vilões jocosos... A história é simples, mas satisfatória. Não se parece muito com o que já foi visto em matéria de Mosqueteiros, apelando muito mais para os efeitos futuristas e o humor que para uma narrativa épica digna do tema, mas vá lá, é gostoso de assistir. Todas as lutas são lindas, os mosqueteiros e até mesmo os vilões são personagens que dão vontade de abraçar e o clima é tão pra cima, mesmo com tudo explodindo e os navios voadores caindo lá de cima, que não dá pra fazer nada além de sorrir pro filme.
Mas, bem, nem tudo são rosas. O excesso de grandes nomes e de personagens deixou alguns bem de lado. Orlando Bloom, cujo nome na produção foi tão alardeado, quase não aparece, mesmo que ele fosse um dos vilões. De fato, ele estava lá só pra ser feito de bobo aqui e ali, e ficar fazendo cenas sensuais com a Milady. Na verdade, eu meio que senti que o filme podia se chamar D'artagnan. Ele era o personagem mais importante. Os mosqueteiros meio que estavam lá só pra ficar de tutores sensuais e super cheios de habilidades. E a própria Milady também teve sua quota de super atenção, num filme onde os protagonistas deveriam ser, você sabe, os Três Mosqueteiros. Ela executou várias acrobacias dignas de Resident Evil usando vestidos lindos e pesados que, no começo, eram bastante impressionantes, mas depois da terceira vez ficaram só irritantes. E eu não precisava de tanto Slow Motion pra achar as cenas legais, eu juro. Acho que a vontade de usar a tecnologia deu uma estragada de leve na produção. Sabe como é, tudo em excesso...
Mas, bem, nem tudo são rosas. O excesso de grandes nomes e de personagens deixou alguns bem de lado. Orlando Bloom, cujo nome na produção foi tão alardeado, quase não aparece, mesmo que ele fosse um dos vilões. De fato, ele estava lá só pra ser feito de bobo aqui e ali, e ficar fazendo cenas sensuais com a Milady. Na verdade, eu meio que senti que o filme podia se chamar D'artagnan. Ele era o personagem mais importante. Os mosqueteiros meio que estavam lá só pra ficar de tutores sensuais e super cheios de habilidades. E a própria Milady também teve sua quota de super atenção, num filme onde os protagonistas deveriam ser, você sabe, os Três Mosqueteiros. Ela executou várias acrobacias dignas de Resident Evil usando vestidos lindos e pesados que, no começo, eram bastante impressionantes, mas depois da terceira vez ficaram só irritantes. E eu não precisava de tanto Slow Motion pra achar as cenas legais, eu juro. Acho que a vontade de usar a tecnologia deu uma estragada de leve na produção. Sabe como é, tudo em excesso...
Mesmo assim, é um filme que vale o preço do ingresso 3D. É bonito, divertido, engraçado, tem o Logan Lerman e o Matthew Macfadyen (o eterno Mr. Darcy) que, mesmo irreconhecível, está muito charmoso. Recomendo sim, pra animar seu dia, te fazer dar umas risadas e achar tudo fofo. E, pelo visto (e pelo final), teremos continuação. Pelo menos é o plano, mas vai ficar à cargo do sucesso de bilheteria. Então, todos ao cinema!
Beijo, beijo,
"Pegue a pipoca e o refrigerante, boa diversão!"
Thai Caldas.