O Recruta (CHERUB #1)
Robert Muchamore
Editora Fundamento
296 páginas
Em O Recruta, conhecemos James, um garoto de apenas 12 anos que é convidado para se juntar a uma agência de espionagem, CHERUB. Seus agentes são somente crianças, entre 10 e 17 anos, cujos adultos não consideram uma ameaça por serem simplesmente... crianças. E acho que isso é suficiente para se conhecer da história!
Nós acompanhamos o livro desde a vida de James antes de CHERUB, até seu treinamento e primeira missão. Por isso, é um livro cheio de ação e mudanças, mas sem se tornar corrido. Adorei o jeito do autor de escrever. Simples, descontraído e conseguiu descrever vários acontecimentos no livro, dando os detalhes necessários a cada um.
Esse livro é muito, muito divertido! No começo, eu estava um pouco em dúvida, mesmo acreditando que essa história de espionagem tinha muito potencial, porque, bem, são crianças de 12 anos. Eu não sabia se a ideia original seria tão bem aproveitada por causa desse detalhe, mas James parece ser mais velho, o que faz o livro funcionar super bem. Acho até que o autor poderia ter colocado o personagem um pouquinho mais velho, já que sua personalidade não se enquadra bem em sua idade No entanto, como ele tem uma história de vida diferente, eu acabei aceitando isso no decorrer da história.
CHERUB é uma série de 12 livros que eu estou simplesmente louca para continuar a ler. Como eu já disse, o livro tem muita coisa acontecendo, o que deixa ele com um ritmo muito bom. Em momento nenhum você se cansa durante a leitura e suas 296 páginas voam. É desses que dá para ler em um dia, pois você começa a se envolver tanto e é tão, tão legal que não dá vontade de largar!
Por fim, recomendo a série sim. É juvenil, cheio de personagens legais e cheio de surpresas. Não acredito que irei enjoar da série super longa, pois cada livro tem (ou parece ter) uma história própria. No final do livro, temos a história de CHERUB e a Editora Fundamento teve um cuidado muito especial com o ele. Todos esses detalhes nos fazem acreditar que é tudo tão possível, real e, confesso, eu bem queria que fosse! haha
beijos, Julia :))