Autor: Ben Sherwood
Editora: Novo Conceito
Onde Comprar: Travessa - Saraiva -> (16,90)
Sinopse do skoob:
Um coração dividido entre dois mundos. Em uma pacata vila de pescadores da Nova Inglaterra, Charlie St. Cloud cuida dos gramados e monumentos de um antigo cemitério onde seu irmão mais jovem, Sam, está enterrado. Após sobreviver ao acidente de carro que tirou a vida de seu irmão, Charlie recebe um dom extraordinário: ele consegue enxergar, conversar e até mesmo brincar com o espírito de Sam. É neste mundo místico que entra Tess Carroll, uma cativante mulher treinando para navegar sozinha ao redor do mundo em um veleiro. O destino faz com que seu barco seja apanhado por uma violenta tempestade, trazendo-a assim para a vida de Charlie. Sua bela e incomum ligação os leva a uma corrida contra o tempo e a uma escolha entre a vida e a morte, entre o passado e o futuro, entre apegar-se ou deixar o passado para trás – e a descoberta que milagres podem acontecer se nós simplesmente abrirmos nossos corações.
Devo dizer que Morte e Vida de Charlie St. Cloud mexeu comigo mais do que eu poderia imaginar. Até porque, como alguns sabem, eu não sou a pessoa mais romântica e sensível do mundo, fatos da vida. Mesmo assim, eu creio em coisas que, para mim, são mais fortes que paixões, namoros e afins. Foi nesse ponto que esse livro me pegou de jeito. É lindo demais.
A história de Charlie é contada pelo bombeiro Florio Ferrente, homem corajoso e cheio de fé, que tem muito para ensinar a tanta gente. Já me conquistou logo na introdução. EU ACREDITO EM MILAGRES. 'Hn...' 'pensei, vai mexer com religião e eu vou ficar incomodada'. Caramba, não. Independente de religião, ou de não-religião, tomando como realidade ou ficção, muito difícil não se emocionar com a maneira de ver a vida desse homem que salvou tantas pessoas e animais.
Meio que vou falar como tudo sendo real, porque pra mim é difícil evitar, ok?
Florio conta a história de um dos milagres que ele presenciou em sua vida. Após um acidente de carro Charlie volta para a vida, após alguns segundos morto, mas o mesmo não acontece com seu irmão mais novo, Sam. Após uma promessa de que jogariam baseball todos os dias ao pôr do sol, os irmãos St. Cloud estariam ligados para sempre. E assim o é.
Treze anos então se passam e Charlie, agora com 28 anos, trabalha no cemitério da cidade, onde seu irmão está enterrado. Sua mãe se mudou logo depois do acidente e ele não pode deixar seu irmão e ficou. Logo, já começara seu segredo de vida. Charlie adulto levava sua vida em função de seus encontros com Sam, sempre com sua inocência dos 12 anos. Não seria capaz de viajar, ver o pôr do sol em qualquer outro lugar que não fosse na floresta ao lado do cemitério. Namoradas seriam um certo problema, se Charlie fosse mais extrovertido. Mas, após a morte de seu irmão, ele se tornara um homem fechado e bastante quieto. Apesar de muito legal e divertido com seus amigos. Ou seja, Sam; Joe, o ateu; e depois Tess.
Por outro lado, Tess também tem seu foco. Uma espécie de celebridade na cidade, Tess se preparava para dar a volta ao mundo velejando. Sozinha. Partiria em uma semana sem saber quando voltaria. Bem nesse meio tempo, ela conhece Charlie. Um desperta no outro um sentimento novo logo de cara. Mas, ao contrário de com algumas histórias, eu consegui sentir um pouco do que eles sentiram. Na verdade, seria impossível que eles não se amassem. E é um amor lindo e puro. Estou um pouco melosa.
Bom, posso dizer que o livro não é só isso. Não é só romance ou pessoas que sobrevivem, o que já seria emocionante. Surpresas estão à espera de quem se arriscar a ler Morte e Vida de Charlie St. Cloud. E o amor de irmãos, a confiança e o companheiros entre Sam e seu irmão mais velho é admirável, de verdade. Não tenho nem o que criticar. É um livro gostoso de se ler, mas que, ao mesmo tempo, te obriga a refletir sobre certas coisas muito importantes. Como valorizar a vida e aqueles que fazem parte das nossas.
Agora, em relação ao filme, galere.
Depois de ver Eu Sou o Número Quatro, qualquer adaptação foi fiel.
Como eu já dizia há um tempo: Não subestimem o Zac Efron! Em uma versão mais nova e leve do Charlie, achei que o Zac realmente fez um ótimo trabalho. O Charlie Tahan ficou lindo de Sam. É uma cara muito boa para ele, que eu nunca imaginei direito com cachos no cabelo. Um menino de 12 anos muito fofo, maduro e grande fã do Red Sox. Já a Amanda Crew até mostrou traços psicológicos da Tess muito bem, mas eu acho que ela deveria ser mais bonita. Mas ela tem cara de inteligente, muito importante no papel da Tess.
O filme é bom de verdade e também emociona, com certeza. Mas não é extremamente fiel. Algumas coisas super simples foram mudadas, a meu ver, sem nenhuma necessidade. E isso às vezes me irrita. Mas ok. No filme, desde o High School, a Tess joga umas olhadas de interesse para Charlie. Onde ela seria a celebridade e ele apenas o zelador do cemitério bem apessoado, há uma certa inversão de papéis. E a Tess virou uma nerd afim do Charlie. Isso só nos tempos de escola, depois ela vira a grande Tess de verdade.
Joe, o ateu, amigo de Charlie, virou um inglês fofo. Só mantiveram as bebidas e as piadas dele. Mas eu gostei, claro, inglês fofo! , dessa nova versão dele.
Indignações em relação à adaptações feitas de maneira estranha à parte, que eu não poderia contar porque ninguém aqui quer spoilers, certo?, recomendo ambos. Mas aconselharia a lerem primeiro o livro, achei tudo mais bonito e crível que no filme.
Vejam o trailer do filme:
Bom, é isso. Quem já leu/viu Morte e Vida de Charlie St. Cloud o que acharam?
Por outro lado, Tess também tem seu foco. Uma espécie de celebridade na cidade, Tess se preparava para dar a volta ao mundo velejando. Sozinha. Partiria em uma semana sem saber quando voltaria. Bem nesse meio tempo, ela conhece Charlie. Um desperta no outro um sentimento novo logo de cara. Mas, ao contrário de com algumas histórias, eu consegui sentir um pouco do que eles sentiram. Na verdade, seria impossível que eles não se amassem. E é um amor lindo e puro. Estou um pouco melosa.
Bom, posso dizer que o livro não é só isso. Não é só romance ou pessoas que sobrevivem, o que já seria emocionante. Surpresas estão à espera de quem se arriscar a ler Morte e Vida de Charlie St. Cloud. E o amor de irmãos, a confiança e o companheiros entre Sam e seu irmão mais velho é admirável, de verdade. Não tenho nem o que criticar. É um livro gostoso de se ler, mas que, ao mesmo tempo, te obriga a refletir sobre certas coisas muito importantes. Como valorizar a vida e aqueles que fazem parte das nossas.
Agora, em relação ao filme, galere.
Como eu já dizia há um tempo: Não subestimem o Zac Efron! Em uma versão mais nova e leve do Charlie, achei que o Zac realmente fez um ótimo trabalho. O Charlie Tahan ficou lindo de Sam. É uma cara muito boa para ele, que eu nunca imaginei direito com cachos no cabelo. Um menino de 12 anos muito fofo, maduro e grande fã do Red Sox. Já a Amanda Crew até mostrou traços psicológicos da Tess muito bem, mas eu acho que ela deveria ser mais bonita. Mas ela tem cara de inteligente, muito importante no papel da Tess.
O filme é bom de verdade e também emociona, com certeza. Mas não é extremamente fiel. Algumas coisas super simples foram mudadas, a meu ver, sem nenhuma necessidade. E isso às vezes me irrita. Mas ok. No filme, desde o High School, a Tess joga umas olhadas de interesse para Charlie. Onde ela seria a celebridade e ele apenas o zelador do cemitério bem apessoado, há uma certa inversão de papéis. E a Tess virou uma nerd afim do Charlie. Isso só nos tempos de escola, depois ela vira a grande Tess de verdade.
Joe, o ateu, amigo de Charlie, virou um inglês fofo. Só mantiveram as bebidas e as piadas dele. Mas eu gostei, c
Indignações em relação à adaptações feitas de maneira estranha à parte, que eu não poderia contar porque ninguém aqui quer spoilers, certo?, recomendo ambos. Mas aconselharia a lerem primeiro o livro, achei tudo mais bonito e crível que no filme.
Vejam o trailer do filme:
Bom, é isso. Quem já leu/viu Morte e Vida de Charlie St. Cloud o que acharam?
Beijos,
# Celle.