Dezesseis Luas, Kami Garcia e Margareth Stohl.

30 de abril de 2011


   Próximo! Foi com esse sentimento que eu comecei a leitura de Dezessei Luas, primeiro livro da série Beautiful Creatures que a gente também ganhou na festa do Verão Galera. E que livro. Sério, eu não estava preparada pra pegar o livro e descobrir que ele era bom assim. Admito que não estava muito por dentro da história, e evitei ler as orelhas, de modo que o livro todo pra mim foi uma surpresa. Uma das boas, devo dizer.
  Dezessei luas já começa bem por ter um ponto de partida diferente, ao invés de Lena, a mocinha, quem conta a história é Ethan Wate, o nosso mocinho-delícia da vez. Ele é um morador insatisfeito da cidade de Gatlin, onde nada muda há séculos, e seu maior desejo é meter o pé da cidade pra nunca mais voltar. Mas, é claro, ninguém sabe disso. Afinal, Ethan vive sua vida como qualquer outro garoto do High School: é jogador de basquete, bom aluno, bom filho. Mesmo que sua família seja um pouco estranha, com o pai que não superou a morte da mãe e passa a vida no escritório e a governanta mandona que espalha amuletos contra maus espiritos nas gavetas de roupas dele. Mas ninguém se preocupa muito com isso: eles são da cidade. E os estranhos da cidade, bem, você só precisa conviver com eles.
Capa Original
   Mas as coisas são diferentes para Lena Duchanes, uma aluna transferida sobrinha do velho louco da cidade, Macon Ravenwood. Por que Macon é um recluso, com má fama. Logo Lena, ainda que linda, não é bem-vinda. E todos - na cidade e no colégio - concordam com isso. Nenhuma palavra é dita, mas a exclusão é um acordo firmado por todos, acordo esse que fica ainda mais inflexivel quando Lena se mete numa confusão com as garotas populares da escola, com direito a janelas quebradas e tudo.
     Mas Ethan Wate não quer ignorar a garota nova. Primeiramente, ele fica encantado só por que ela é de fora - alguém que não pertence àquele mundinho do qual ele quer tanto escapar. Mas não é só isso. Ele sente que a conhece. Ele quase pode ouví-la na sua cabeça. E ele vem tendo esses sonhos estranhos, com essa garota que ele sempre deixa escapar. E está convencido que essa garota é Lena. E se tem uma coisa que Ethan não está disposto a fazer, é deixá-la escapar também no mundo real. Então ele tenta se aproximar dela, mesmo que todo mundo diga pra ele não fazer isso. Mesmo que ela diga pra ele não fazer isso. Lena esconde um segredo muito importante sobre si mesma, um segredo sobrenatural e perigoso que vai mudar sua vida muito em breve, quando ela fizer 16 anos.
   Eu não quero contar mais sobre o segredo dela, por que é legal ver o desenvolvimento disso no livro. Acompanhar Ethan aprendendo a extensão dos poderes e da história de Lena, é certamente uma das partes divertidas. Na verdade, uma das minhas partes preferidas é acompanhar Ethan e Lena tentando encontrar um caminho seguro para o futuro através do passado da ancestral dela, cujas memórias eles entram em contato (pra não dizer mergulham de cabeça) através de um medalhão que encontram no terreno vizinho a Ravenwood. É uma história que remonta a Guerra dos Confederados Americanos (é isso mesmo? Ah, vocês sabem, a guerra do Norte contra o Sul) e de final presumivelmente trágico, mas que eu gosto assim mesmo.
  Dezesseis Luas é uma daquelas histórias que tem como moral da história o bordão "Nem tudo o que parece, é" (e talvez um "Você é quem faz o seu destino", mas whatever). A própria cidade é cheia de segredos e laços sobrenaturais até os fundamentos, e até as pessoas de quem Ethan e Lena nunca desconfiariam guardam algum envolvimento com a realidade alternativa que permeia tudo por ali. Da metade pro final, (quando o livro vai ficando frenético), a coisa é tentar adivinhar quem mais conhece o segredo acerca do mundo da Lena, o que está fazendo a respeito e de que lado da força está.
  Bem, é um livro que eu super recomendo. Não é uma leitura exatamente rápida - o livro é enorme - mas não há necessidade de se ter pressa. Aproveite o Ethan, por que ele não é meloso, não é retartado, e sabe o que quer da vida. Um mocinho desses é raro, estou dizendo. Não posso dizer o mesmo da Lena, mas, alegre-se, nós não estamos dentro da cabeça dela.
Capa Original do Segundo Livro
   Uma coisa que eu senti falta em Dezesseis Luas foi um epilogo ou um primeiro capitulo do próximo volume. É claro que não era preciso, mas cara, eu realmente queria ler. E acho que eu meio que acostumei com eles, com o hábito de ler HoN. Mas tudo bem. Eu posso esperar pelo livro inteiro, rs. O próximo livro, aliás, Dezessete Luas, não tem previsão de lançamento aqui que eu saiba. Estou certamente curiosa pra saber como as coisas vão se resolver pra Lena agora. Como a maldição vai se desencadear, e que lado ela vai abraçar de fato. Eu ainda adoro a idéia do mix.  Afinal, ninguém é totalmente bom, ou totalmente ruim. A prima da Lena taí e não me deixa mentir.
   Falando em coisas que eu adoro, preciso falar da capa que a Galera fez. A capa nacional de Dezesseis Luas é linda. E como o livro é grande, fica ainda melhor. Roxo e prata, ao invés do fundo preto e cinza da original, foi uma ótima escolha. E o prata meio que brilha dependendo do angulo. Eu adoro. E mesmo achando a lá de fora muito bonita também, eu gosto mais da nossa, rs.
    Bem, era isso. E se eu não falei/falei demais de alguma coisa, é por que Celle levou o meu pra ler e eu estou resenhando de cabeça, rs. Leiam! E comentem aqui com as opiniões/achismos de vocês. Adoro *-*
   Beijo, beijo,
                       Thai.

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